Centro Cultural em Pedro do Rio é reaberto nesta quinta-feira (09.02) e recebe mais de 100 visitantes
Exposições e projetos sociais voltados à comunidade serão realizados no espaço
Mais de 100 pessoas conheceram o Centro Cultural Celina de Oliveira Barbosa em Pedro do Rio, nesta quinta-feira (09.02), quando o espaço foi reaberto à visitação. O museu estava fechado para limpeza e arrumação do local, que recebe exposições e diversos projetos sociais voltados à comunidade, com aulas de artes, e inclusive encontros do grupo dos Alcoólicos Anônimos (AA).
“Vamos manter os projetos que já eram realizados neste espaço, que pertence à comunidade, e sempre buscar mais opções. Já estamos trabalhando em parcerias e convidando quem desenvolve qualquer projeto social para oferecermos gratuitamente à população o melhor das artes, aulas de informática e mostrar que esse lugar é da comunidade, para a comunidade”, afirmou o coordenador Joel Vieira, que há mais de 40 anos atua com projetos e atividades culturais na região e nas escolas.
Entre os visitantes desta quinta, estavam duas turmas de estudantes de 12 a 14 anos da Escola Monsenhor João de Deus. Além de ser um centro cultural, o espaço também dá suporte à Educação.
“Sempre diversos estudantes frequentaram o centro cultural, em atividades das escolas, e agora não será diferente. Hoje já recebemos esse grupo e também a diretora do CEI Vila Leopoldina já me procurou para trazer as crianças para conhecerem o local. Também recebemos o poeta Antônio Lara, muito querido aqui na comunidade, o que me deixou muito feliz”, disse o coordenador, que já está organizando uma exposição ainda para este mês sobre a tradição carnavalesca de Pedro do Rio. “Vamos relembrar, em fotos, como eram os bailes no clube aqui”, adiantou.
O Centro Cultural está localizado na antiga estação de trem de Pedro do Rio, inaugurada em 1886 e fechada da década de 60. No espaço, o público pode conhecer a biblioteca, sala de informática e cursos, e a Sala de Artes Lan, uma homenagem ao cartunista Lan, que fica no segundo andar e, além de exposições de arte, também é palco de shows e sessões de cinema.
Guarda Civil coíbe consumo de bebidas alcoólicas por menores na Praça do Skate
Três adolescentes foram flagrados ingerindo vinho junto com um maior. Todos foram levados para a delegacia
A Guarda Civil flagrou três adolescentes consumindo vinho na tarde desta quinta-feira (09.02) na Praça Duque de Caxias (Praça do Skate). Eles estavam com um maior de 18 anos, que se apresentou como dono da bebida alcoólica. Todos eles foram levados para a 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro. O Conselho Tutelar foi acionado e entrou em contato com os responsáveis pelos menores.
Uma equipe da Ronda Escolar passou pelo local por volta de 15h30. Os guardas abordaram os rapazes e constataram o delito. Depois de registrarem a ocorrência, os adolescentes foram levados para fazer exames no Instituto Médico Legal (IML). Já o maior vai responder por corrupção de menores.
A apreensão dos rapazes é resultado da intensificação do trabalho realizado pela Guarda Civil esse ano. Uma das prioridades foi marcar presença nas praças da cidade. Isso se mostrou visível na Praça Visconde de Mauá (Praça da Águia), onde foi colocada em operação o ônibus de videomonitoramento, e a Praça da Liberdade, com a inauguração do posto fixo de segurança 24 horas.
“A Praça do Skate é mais um local onde vamos marcar presença com nossos homens. Estávamos recebendo relatos de ocorrências por lá e antecipamos nossa atuação, fazendo rondas pela região. Vamos continuar intensificando o nosso trabalho”, garantiu o chefe da Guarda, Jeferson Calomeni.
Em 36 dias, 32.240 mil toneladas de lixo retiradas das ruas da cidade
Lixo domiciliar corresponde a 15.310 mil toneladas recolhidas
Contratos emergenciais significam R$ 200 mil de economia aos cofres públicos
Em 36 dias de operação, as novas empresas responsáveis pela coleta de lixo na cidade retiraram das ruas de Petrópolis 32.240 mil toneladas de lixo. A quantidade que supera a média diária anterior de 272 toneladas ao dia – hoje está em 345 toneladas diárias - é derivada do período em que a coleta ficou deficitária, a partir do dia 15 de dezembro e na melhoria do serviço já na nova gestão. No auge da operação de retomada da limpeza a cidade – nos dias 07 e 08 de janeiro – chegaram a ser retiradas das ruas 630 toneladas por dia.
As empresas Força Ambiental e PDCA, contratadas emergencialmente para o trabalho de coleta perfazem contratos com teto máximo de R$ 3.058.747,71. Com as empresas antigas, a Locar e a Empresa Pernambucana de Engenharia e Construções, a prefeitura mantinha contrato de R$ 3.261.927,47.
“São R$ 200 mil a menos por mês, a grosso modo, porque o pagamento é feito pelo o que efetivamente é realizado. Temos uma planilha de medição de serviços e as empresas são efetivamente pagas pelo que recolheram e transportaram. Assim, a economia ainda é maior, como já foi neste primeiro mês. Além da economia de recursos, a qualidade no serviço é melhor. Hoje, estamos fiscalizando diariamente a operação das empresas, o que não ocorria no governo anterior também”, afirma o secretário de Obras, Ronaldo Medeiros.
As novas empresas foram contratadas emergencialmente no dia 06 de janeiro depois de as empresas antigas terem rescindido contrato unilateralmente com a prefeitura alegando uma dívida de R$ 11 milhões da administração anterior. A operação destas empresas, no entanto, passou a ser deficitária já na segunda semana de dezembro ocasionando prejuízos à população que conviveu no período com toneladas de lixo nas ruas. A situação foi amplamente divulgada pela imprensa que registrou em várias partes da cidade a enorme quantidade de lixo espalhado pelas ruas.
“Estamos operando emergencialmente porque lixo é uma questão de saúde pública. O esforço neste primeiro mês foi devolver à cidade o que ela precisa em limpeza e, mais do que isso, melhorar a coleta em todos os bairros”, aponta Ronaldo Medeiros.
Neste primeiro mês, a Força Ambiental e PDCA apresentaram, juntas, medição de serviços que somam R$ 2.346.030,00 pela coleta e transporte de lixo, ou seja, R$ 653.970,00 a menos do que o teto máximo do contrato em R$ 3.058.747,71. Como comparação, as antigas empresas receberam em janeiro de 2016, a quantia de R$ 2.724.32,00. Assim sendo, para o mesmo período, 30 dias, o contrato emergencial atual representa uma economia de R$ 380 mil aos cofres públicos.
Considerando seis meses de contrato, as empresas antigas quando ainda operavam, recebiam R$ 19,5 milhões, já que o acordo financeiro com a gestão anterior, de 24 meses, perfaz o valor global de R$ 78 milhões. Hoje, o contrato com as novas empresas, pelo período de seis meses é de R$ 18,3 milhões, uma economia de R$ 1,2 milhão.
“Estamos em um momento de recuperação das contas públicas com a prefeitura enfrentando dívidas de mais de R$ 130 milhões somente do último ano da gestão passada. Nos surpreende a circulação de informações incorretas para induzir os veículos de comunicação e a população, que aprova a nova gestão, ao equívoco. Todos os atos são transparentes, publicados na imprensa oficial e submetidos ao Tribunal de Contas do Estado”, afirma Ronaldo Medeiros.
Dívida com antigas empresas é de R$ 1milhões
A Locar encerrou a operação na cidade alegando dívida de R$ 11 milhões que teriam deixado de ser repassados pela antiga gestão. No dia 02 de janeiro, representantes da empresa oficiaram a prefeitura relacionando todas as faturas não pagas pela gestão anterior. Em novembro de 2016, a dívida da antiga administração já seria de R$ 8.312.714,66. Em janeiro, ao anunciar, mais uma vez, a intenção de rescindir o contrato, a Locar apresentou faturas atrasadas desde junho de 2015 que somariam R$ 11 milhões.
Empresas operam com 224 funcionários fazendo a coleta em 66 bairros
A coleta de lixo é feita hoje em 66 bairros divididos em recolhimento alternados de segunda a sábado e, diários, de acordo com a população residente e necessidade de manter vias estreitas livres de sacos de lixo em função da circulação de trânsito e pedestres. A Força Ambiental opera com 224 funcionários - cerca de 80% foram absorvidos da antiga empresa. Hoje, a empresa mantém 30 caminhões circulando. Destes, 23 são de grande porte, com capacidade para compactar 15 metros cúbicos de lixo e sete são de pequeno porte que operam com coleta de seis metros cúbicos de lixo e são usados para locais de difícil acesso com ruas estreitas.
Balcão de Empregos oferece 14 vagas
O Balcão de Empregos da prefeitura, administrado pela Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac), tem 14 vagas para serem preenchidas. O trabalho de intermediação do contato entre empresas e candidatos as vagas vem sendo realizado diretamente pela equipe da secretaria.
Estão disponíveis as vagas para: açougueiro; ajustador mecânico; auxiliar de refrigeração; confeiteiro; churrasqueiro; operador de jateamento; programador; professor de inglês; repositor de laticínio; técnico em ar condicionado; técnico em celulares; técnico em máquina de lavar; técnico em fibra óptica; técnico em refrigeradores e torneiro mecânico.
A secretária Denise Quintela, destaca a importância do Balcão de Empregos da prefeitura. “Nós atualizamos o cadastro semanalmente e divulgamos toda segunda-feira as vagas disponíveis. Para cadastrar o currículo, basta que o candidato acesse no site da prefeitura a opção balcão de empregos e cadastrar o currículo”, explicou. Mais informações podem ser consultadas pelo telefone (24) 2233-8113.
Prefeito vistoria intervenções Parque Municipal
Um mês após a primeira visita, prefeito esteve novamente no local para acompanhar andamento dos trabalhos da Comdep
O prefeito Bernardo Rossi voltou nesta quinta-feira (09.02) ao Parque Municipal, em Itaipava, para acompanhar os trabalhos realizados no local pela Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep). Um mês após a primeira vistoria, ele observou o trabalho de limpeza do córrego próximo à entrada do parque, uma intervenção que vai aliviar os alagamentos que ocorrem em dias de chuvas fortes.
“Esse ponto nunca teve dragagem. Por isso que as calhas ficavam entupidas e alagava quando chovia. Esse serviço está sendo feito agora pela Comdep em parceria com a Secretaria de Obras, que cedeu a máquina. Isso vai aliviar esses alagamentos”, comentou o prefeito.
O local também estava passando por capina. Cerca de 40 funcionários da Comdep faziam o serviço em todo o parque. O prefeito conversou com o presidente da autarquia, Wagner Silva, que apresentou um balanço do que já foi feito, ao lado do gerente do parque, Roberto Martins. O presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Igor, também participou da vistoria.
“Nós estamos colocando o máximo de pessoas possível para fazer a limpeza e manutenção do Parque Municipal. Esse local está muito diferente de como nós recebemos. Os visitantes já estão percebendo as melhorias”, disse o presidente da Comdep.
“Além da limpeza e da capina, os brinquedos do parquinho foram pintados e a cerca foi refeita, para dar segurança às crianças. As árvores foram limpas, o lago também, o mato era inacreditável, mas está tudo melhorando. O reflexo disso é que antes nós recebíamos 200 visitantes por semana, agora já estamos com três mil pessoas, mais de 10 mil pessoas por mês”, afirmou o gerente do parque.
Moradora de Águas Lindas, Maria Isabel Albernaz vai ao parque com frequência para caminhar. Segundo ela, o espaço está “ótimo”. “O parque está ótimo, está melhorando a cada dia. O mato está cortado, os banheiros estão limpos, o parquinho também está muito bom”, destacou a frequentadora.
Secretaria de Obras testa na Castelânea novo tipo de asfalto
Material pode utilizado instalado também em dias de chuvas e aplicação pode ser até 40% mais barata
A Secretaria de Obras iniciou nesta quinta-feira (09.02) teste sobre de um novo tipo de asfalto que pode beneficiar Petrópolis especialmente por causa de uma característica marcante da cidade. Esse material pode ser aplicado também em dias de chuvas e a instalação dele é até 40% mais barata. Os primeiros testes foram realizados na Rua Olavo Bilac, na Castelânea.
“Ele é um asfalto frio de melhor qualidade, com as mesmas condições de asfalto quente, que é mais resistente. Mesmo com chuva, ele pode ser colocado. Esse asfalto é ecológico”, destacou o secretário de Obras.
O produto foi oferecido pelo grupo Mil, que desenvolveu um asfalto quente – o chamado Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) – com um aditivo químico que forma uma película no material. Isso torna esse asfalto resistente à água, podendo ser aplicado em dias de chuva. Outra particularidade é possibilidade de armazenagem por períodos mais longos.
“O asfalto quente não pode ser guardado por muito tempo. Já esse pode ser estocado por 12 meses, dependendo da forma de armazenagem, até 24 meses. Isso permite ter o material para usá-lo mais rápido, sem ter que esperar um dia ou mais para fechar algum buraco causado em dias de chuva”, explica o diretor técnico do grupo Mil, André Luiz Saggioro.
Ele também é mais fácil de ser aplicado: basta ser despejado no local onde vai ficar e a própria movimentação de carros completa o serviço. Não é necessário mobilizar caminhão nem rolo compressor. Dessa maneira, também é mais rápido, já que o material vem em sacos, podendo ser facilmente transportado.
O vice-prefeito Baninho acompanhou o teste e ressaltou a possibilidade de oferecer um serviço de manutenção viária mais eficiente.
“Esse asfalto vai permitir uma resposta mais rápida da prefeitura. Em períodos de chuva, quando aparecem mais buracos, é mais difícil atuar, porque é necessário esperar abrir sol, mobilizar caminhão e equipamento. Com esse asfalto não, nós vamos poder atuar imediatamente”, disse o vice-prefeito.
CPTrans já recuperou quase 50% da frota de veículos
Toda a frota de 26 automóveis que atende a Companhia estava impossibilitada de uso
Onze veículos da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) foram recuperados nos primeiros 40 dias do governo. Os automóveis representam 42,3% da frota de nove carros, dois caminhões e 15 motos, encontrada pela atual administração no dia 1º de janeiro sem condições de uso.
A CPTrans já recuperou três gols, uma kombi, duas saveiros, um caminhão e quatro motocicletas. Os veículos são necessários para o transporte dos agentes e material como placas e tintas, ronda, fiscalização de trânsito, ações de apoio, entre outras atividades. A companhia também vai, aos poucos, recuperar os 15 veículos restantes.
“Quando chegamos para trabalhar no primeiro dia de governo não havia sequer um carro para os agentes se deslocarem. Os carros estavam em péssimas condições e a maioria dos problemas causados por falta de manutenção. É uma falta de respeito com o patrimônio da empresa. Estamos trabalhando e recuperando um carro de cada vez, à medida que caiba no orçamento da companhia”, explicou o diretor-presidente da CPTrans, Maurinho Branco.
Além da falta de manutenção, alguns veículos estavam parados por problemas mecânicos, elétricos e, até mesmo, pela falta de bateria e demais peças básicas para utilização dos veículos. A CPTrans vem comprando as peças necessários para substituição e, após a recuperação mecânica, está pintando e fazendo a aplicação da adesivagem da frota.
“Uma companhia de trânsito e transportes precisa, no mínimo, ter veículos. Apesar da situação difícil, com a frota diminuída, estamos nos organizando para não deixar de fazer os serviços necessários à população. Nossas equipes estão nas ruas orientando o trânsito e trabalhando na fiscalização. Isso não pode ser desculpa para deixar de fazer o nosso trabalho”, finalizou Maurinho Branco.
Primeira reunião do ano do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional
Conselheiros comemoraram a publicação do Plano Municipal de Segurança Alimentar.
O diretor do departamento de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Celso Albuquerque, participou da primeira da reunião do ano do COMSED – Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, ocorrida na manhã de hoje (09.02) na Casa dos Conselhos. Na ocasião, os conselheiros falaram sobre a importância do Plano Municipal de Segurança Alimentar, que foi publicado no Diário Oficial em janeiro. O plano vai direcionar as ações do conselho durante os próximos anos, reafirmando o papel fiscalizador sobre as questões que envolvem a segurança alimentar em todo o município.
Na reunião, foi reafirmada a data dos encontros mensais: toda segunda quinta-feira de cada mês, às 9h. Nas próximas reuniões, os conselheiros debaterão sobre denúncias, fundo da segurança alimentar e sobre os preparativos para o Fórum Municipal de Segurança Alimentar, que deve ocorrer em junho. O encontro foi dirigido pelo presidente do COMSED, Eduardo Pereira, pelo vice-presidente, Lédio Ferreira e contou com a participação de representantes de ONGs, FMP/Fase, Coren-RJ, Gaape, Secretaria de Educação e Setrac, além do departamento de Agricultura da secretaria de Desenvolvimento Econômico e de Leonardo Fáver, da Emater.
“Vamos acompanhar e ajudar o trabalho do COMSEA, porque quando tratamos da segurança alimentar, estamos falando de saúde pública, um assunto que merece toda a atenção”, disse Celso Albuquerque.
Leonardo Faver afirmou que a discussão sobre a segurança alimentar mostra a importância da integração de todos os departamentos envolvidos diretamente na questão. “O tema segurança alimentar é muito abrangente e deve ser tratado em todas as esferas. A qualidade de vida dos agricultores também faz parte dessa discussão e o fato do conselho ser multidisciplinar favorece esses encontros que a Emater pretende acompanhar”, explicou.
Lédio Ferreira, contou que a população pode acompanhar as reuniões do conselho. “Os encontros são abertos à população e entidades civis organizadas. O conselho é deliberativo e vamos continuar fiscalizando todas as questões que envolvam a segurança alimentar do município em locais como escolas e hospitais. O Plano Municipal vai ser apresentado para os novos conselheiros para que eles possam nos ajudar a partir de agora. O plano vai nortear o que o município vai fazer nos próximos anos e trata de questões como aproveitamento dos alimentos e melhor uso da água. Nosso objetivo é apoiar a gestão pública”, explicou.
Nova subida da serra: Prefeitura quer conclusão das obras
Estrada afeta diretamente turismo e economia de Petrópolis
O prefeito Bernardo Rossi vai se reunir com secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Fernando Fortes, nesta sexta-feira (10.02). O encontro, que será no escritório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), no Rio de Janeiro, é um desdobramento da reunião, em Brasília, entre o prefeito e o presidente da agência, Jorge Bastos, na semana passada. Petrópolis vai apresentar ao representante do Ministério pleito para que o governo federal dê o aporte financeiro para a conclusão da estrada.
“Os 180 quilômetros da Rio-Petrópolis-Juiz de Fora afetam todos os municípios por ela cortados, incide diretamente sobre a economia de Minas e do estado do Rio, porém, mais do que isso: ela é, em seus 40 quilômetros, das pistas de subida e descida da serra, fundamental para Petrópolis”, pondera o prefeito que cobra a conclusão da nova pista de subida: “uma obra que a cidade espera há 21 anos, mas que agora tem caráter urgente”.
A reunião terá ainda a presença do presidente da ANTT, Jorge Bastos, e do presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira. No final do ano passado, a Firjan apresentou novo estudo projetando em R$ 1,5 bilhão os prejuízos em acidentes na BR-040 apenas no trecho da serra. O levantamento mostra que haverá perda anual de R$ 531 milhões com engarrafamentos, veículos quebrados, interrupções na estrada, mortes e feridos. A estimativa é de que no período, 3.500 novos acidentes sejam registrados.
A BR-40 é a principal via de acesso usada por mais de 1,5 milhão de turistas que chegam à cidade anualmente. É essencial para escoamento e emissão de matéria prima para as 277 indústrias da cidade, assim como influencia diretamente os mais de cinco mil pontos comerciais e de serviços existentes no município e os mais de 10 mil petropolitanos que se deslocam para o estudo ou trabalho todos os dias no Rio e Região Metropolitana.
O trecho de 180 quilômetros administrado pela Concer é o principal corredor de tráfego entre os estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, com uma média diária de fluxo de 65 mil veículos, sendo uma das principais ligações do Sudeste brasileiro.
Já ficou definido junto à ANTT que uma equipe do governo municipal fará o acompanhamento da obra de construção da nova pista de subida da serra. “A obra impacta diretamente o Bingen, bairro por onde todo o fluxo vindo da estrada vai desembocar. A Concer sequer fez um estudo das conseqüências do novo traçado no perímetro urbano e esse é um dos pontos que a prefeitura tem obrigação - e nunca cumpriu – de acompanhar. E vamos agora acompanhar. A nova estrada é fundamental e tem que estar pronta, segura e condizente com que a cidade precisa”, completa Bernardo Rossi.
As obras da nova pista de subida – 22 quilômetros - estavam previstas desde o início da concessão da Concer, em 1995. A construção da nova pista começaria em 2010, com prazo de entrega em 2014. Porém, a obra foi iniciada em 2013 e deveria ter sido concluída em junho de 2016, mas acabou paralisada por falta de recursos e questionamentos de custos em meados do ano passado.
Obras e Defesa Civil vão exigir ações da empresa responsável pela intervenção na Rua Uruguai
Técnicos das secretarias de Obras e de Defesa Civil fizeram uma reunião nesta quinta-feira (09.02) para analisar a obra emergencial feita na Rua Uruguai, no Quitandinha. A empresa contratada para o serviço, a Erwil, deu por encerrado os trabalhos e já retirou o maquinário utilizado. Um documento está sendo preparado, em conjunto entre as secretarias, com uma série de exigências. Entre elas, a comprovação da retirada de todo o entulho do local, previsto no acordo.
“Estamos trabalhando em conjunto, Defesa Civil e Secretaria de Obras, para garantir o máximo de segurança para os moradores do Quitandinha”, disse o secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz.
“Todas as intervenções da Erwil estão sendo analisadas pelo nosso corpo técnico em conjunto. Vamos preparar um documento com algumas exigências a serem cumpridas pela empresa, que deu a obra como terminada”, confirmou.
No dia 14 de novembro, uma forte chuva causou um deslizamento de cerca de duas toneladas de rochas a 200 metros de altura atingiu cinco casas e deixou duas vítimas, além de ter destruído uma parte da via.Depois da ocorrência, a empresa Erwil foi contratada de forma emergencial para realizar o desmonte e a retirada das pedras, a construção de um dique para amortecer eventuais deslizamentos de rochas, a limpeza e a desobstrução da via. A atual administração da secretaria de Defesa Civil fez o primeiro pagamento, de R$ 427 mil, de um total de R$ 910 mil, oriundos do Governo Federal.
Logo após a ocorrência, 16 imóveis foram interditadas num raio de 100 metros do local onde as rochas rolaram. Porém, a Defesa Civil e o Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro (DRM) consideraram que uma área maior tinha risco elevado de novos rolamentos de rochas e precisou interditar mais nove em janeiro, num total de 25 imóveis.
No início de fevereiro, o prefeito Bernardo Rossi esteve em Brasília buscando recursos para investir na continuidade das obras na Rua Uruguai. Ficou definido que o governo irá apresentar o projeto de continuidade dos trabalhos ao Ministério de Integração Nacional.