Com uma administração focada na redução de gastos, responsabilidade e austeridade nas contas públicas, a prefeitura conseguiu quitar em 23 meses de governo R$ 119,4 milhões em dívidas acumuladas. Outros R$ 258 milhões em débitos foram negociados e parcelados pelo município.No início de 2017as dívidas da prefeitura alcançavam R$ 766 milhões. Do montante já pago, R$ 38,4 milhões foram quitados nos últimos seis meses.
Entre as dívidas negociadas que vem sendo pagas pelo município está o montante de R$ 13 milhões junto ao Hospital Santa Teresa- unidade referência em atendimentos de cirurgias ortopédicas e outros procedimentos médicos de alta complexidade pelo SUS. Do total de R$ 13 milhões que deixaram de ser pagos por procedimento realizados na unidade entre fevereiro e dezembro de 2016, R$ 8,1 milhões já foram pagos pela atual gestão.“O Santa Teresa sempre foi parceiro da cidade, é um hospital que presta um serviço importante para a população. Estamos aos poucos acertando as pendeências não só com o HST, mas também com outros conveniados e fornecedores”, destaca.
Negociações também possibilitaram a manutenção de 450 bolsas de estudo para estudantes da Universidade Católica de Petrópolis. De um total de R$ 3 milhões que deixaram de ser pagos em 2016, R$ 1,9 milhão já foram quitados pela atual gestão, possibilitando a continuidade do benefício aos estudantes.
Dívidas trabalhistas com os servidores deixadas por antigos gestores somavam R$ 119 milhões. Somente com o pagamento de encargos e amortizações, referentes a Pasep, INSS e repasses ao INPAS, o município desembolsou 25,3 milhões entre janeiro de 2017 e novembro de 2018. Foram R$ 17,2 milhões em repasses ao Instituto de Previdência dos Servidores, R$ 4,3 milhões em pagamentos referentes ao Pasep e outros R$ 3,7 milhões para o INSS, dos quais R$ 3,1 milhões pagos este ano.
Além de administrar uma dívida que em 2017, chegava a quase totalidade do orçamento do município, o desafio da Secretaria de Fazenda é manter o equilíbrio das contas, frente a bloqueios judiciais e pagamento de precatórios, que em 23 meses retiraram das contas do município, R$ 42,5 milhões, sendo 21,3 milhões em 2017 e R$ 21,2 milhões de janeiro a novembro deste ano.
Apesar da previsão orçamentária de que arrecadação alcance R$ 1,1 bilhão em 2019, o município deverá manter a política de austeridade.