Rede municipal retorna da competição com duas medalhas de ouro e uma menção honrosa conquistadas por estudantes de três escolas
Equipes de três escolas da rede municipal participaram da segunda edição da Olimpíada da Região dos Lagos de Foguetes (ORLAFOG) e garantiram duas medalhas de ouro e uma menção honrosa. A E.M. Professor Nilton São Thiago e o CIEP Municipalizado Maestro Guerra Peixe ganharam medalhas de ouro. A Escola Municipalizada Santa Terezinha recebeu uma menção honrosa.
A ORLAFOG é organizada pelo Instituto Federal Fluminense de Cabo Frio e reúne estudantes e professores de instituições públicas e privadas. A disputa envolve a construção e lançamento de foguetes produzidos com garrafas PET, utilizando bases pressurizadas com água e ar. A cerimônia de premiação foi realizada com presença de cerca de 210 equipes, no sábado (06/12).
Os foguetes são lançados em ângulo de 45 graus. A meta é alcançar a maior distância possível seguindo parâmetros definidos pelo Nível 3 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Os estudantes analisaram princípios da física, estratégias de equilíbrio de massa, trajetória, centro de gravidade e centro de pressão. Cada equipe precisou realizar cálculos e escolhas sobre materiais, dimensões das aletas e formato da coifa, garantindo estabilidade durante o voo.
A equipe do CIEP Municipalizado Maestro Guerra Peixe ficou entre as dez primeiras colocadas da competição. A E.M. Professor Nilton São Thiago conquistou a quarta posição geral.
O trabalho desenvolvido nas unidades integra as ações do Clube de Astronomia e Ciências Afins D. Pedro II, que mantém oficinas de foguetes em três escolas municipais com turmas do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental. O processo inclui planejamento, medição, experimentação e análise de resultados. As atividades promovem raciocínio lógico e interação entre grupos para solução de problemas.
Após a fase de construção, cada unidade indicou representantes para a competição. As equipes foram formadas por estudantes que participaram das oficinas nas próprias escolas e demonstraram envolvimento na elaboração dos protótipos. A viagem até Cabo Frio possibilitou vivência em ambiente de compartilhamento de conhecimento e integração com outras redes de ensino.
O professor Carlos Alexandre Ribeiro Dorte, responsável pela preparação dos grupos, destacou o processo contínuo de estudo e testes.
“Os estudantes realizaram ajustes sucessivos, buscaram soluções técnicas e atuaram com disciplina do início ao fim”, ressaltou.
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