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Defesa Civil vai distribuir cartilhas sobre o tema em 12 comunidades na cidade

A prefeitura segue realizando ações de prevenção nas áreas de risco do município com o objetivo de garantir mais segurança aos moradores. Durante todo o mês de janeiro, os agentes da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias distribuem cartilhas orientando a população sobre como agir no momento das fortes chuvas, além de reforçar a importância das sirenes do Sistema de Alerta e Alarme. São 30 agentes escalados dentro do calendário de operações do órgão municipal, que conta também com o reforço dos estagiários do projeto SOS Chuvas, lançado pelo prefeito Bernardo Rossi em novembro do ano passado em parceria com quatro universidades da cidade. A entrega do material acontece nas 12 comunidades que contam com os 20 conjuntos de sirene do município.

“São dicas simples, como a preparação de um kit de emergência, com alimentos, remédios e material de higiene que devem estar em um local de fácil acesso, além do conserto de vazamentos em reservatórios e caixas-d’água. Vale lembrar que também existe a orientação para que a população não jogue lixo ou entulho nas encostas”, explica o secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, coronel Paulo Renato Vaz, garantindo que o trabalho de prevenção pode salvar vidas.

O calendário foi criado após a Defesa Civil receber uma série de reclamações de moradores que ameaçavam danificar as sirenes caso elas não fossem acionadas. A orientação, portanto, se tornou a grande aliada da prefeitura para garantir que os moradores entendam a importância do sistema para a cidade.

“As sirenes são a melhor ferramenta de prevenção que o município possui, já que possibilitam que moradores de áreas de risco sejam avisados com rapidez sobre a urgente necessidade de sair de casa e procurar pelo ponto de apoio do bairro”, destaca o secretário de Defesa Civil.

Em 2017, a Defesa Civil realizou 16 testes dos conjuntos de sirenes, sendo 10 diurnos e seis noturnos. Mesmo assim, a empresa que realiza a manutenção dos equipamentos registrou vandalismo em dois locais: Siméria e João Xavier. Outro objetivo das ações é conscientizar os moradores sobre a importância das sirenes para as comunidades. “Os equipamentos são dos moradores e não da prefeitura ou da Defesa Civil. Nosso trabalho de orientação também tem o objetivo de ensinar a importância desse sistema para os bairros”, explica Paulo Renato.

O calendário de operações também modifica o sistema de pontos de apoio do município, com a presença de mais um voluntário em cada local. A Defesa Civil mantém uma cópia da chave de cada espaço, garantindo que o ponto de apoio esteja aberto mesmo que o morador indicado não seja encontrado. “A Defesa Civil está agindo de forma antecipada ao problema. É importante que o ponto de apoio esteja aberto para a população no momento que for necessário. Trabalhando em conjunto podemos salvar vidas aqui na comunidade”, afirma Adriana Marinho, diretora da Escola Municipal Alto Independência, ponto de apoio do bairro.

Petrópolis conta com 20 conjuntos de sirenes do Sistema de Alerta e Alarme espalhados por 12 bairros do município: Gentio, Vale do Cuiabá, 24 de Maio, Alto da Serra, Bingen, Dr. Thouzet, Independência, Quitandinha, São Sebastião, Sargento Boening, Siméria e Vila Felipe. São 15 pontos de apoio cadastrados na Defesa Civil. Todos os locais recebem a ação do órgão municipal.

“O objetivo é fazer uma Defesa Civil mais próxima da população. As ações de prevenção garantem uma cidade mais segura para os petropolitanos”, completa Paulo Renato.

O montante de recursos obtidos no primeiro ano da atual administração é maior do que o dos três anos anterior somados

Aquisição de equipamentos para hospitais e postos de saúde, obras de contenção de encostas, pavimentação de vias movimentadas do Centro, ampliação da rede de assistência social do município, além de reforma de quadras poliesportiva e do Palácio de Cristal – importante equipamento turístico da cidade. Tudo isso será possível graças ao trabalho feito pelo prefeito Bernardo Rossi para conseguir recursos federais para Petrópolis. A cidade conseguiu captar em 2017 R$ 23,3 milhões em recursos para custear 30 projetos importantes para a população petropolitana. Os recursos são frutos de emendas e atendem a pedidos de repasses apresentados pela atual administração.

São recursos fundamentais para a cidade que irão viabilizar projetos importantes para a população, como as melhorias na infraestrutura de equipamentos de Saúde, obras de contenção nas encostas, melhorias na pavimentação das ruas, entre outras ações. Enfrentamos um grande desafio, com a crise econômica nacional, que em Petrópolis foi agravada pelo montante de R$ 766 milhões em dívidas acumuladas nos últimos anos. Adotamos medidas para equacionar as dívidas e buscamos recursos para investimentos, porque a cidade precisa avançar. 

Os recursos são fruto de intensa articulação do prefeito junto ao governo federal e a bancada fluminense na Câmara. Com isso, foi possível obter em um ano um montante superior à soma dos três anos anteriores. Entre 2014 e 2016, a cidade conseguiu captar R$ 23 milhões, ou seja, em três anos, o município arrecadou menos do que o primeiro ano da administração de Bernardo Rossi. Os recursos obtidos começaram a ser investidos em 2017 e continuarão a ser aplicados esse ano em áreas como obras, saúde, turismo, esporte e assistência social.

A cidade enfrentou um ano de muita dificuldade na área financeira, com muitas dívidas a negociar e pagar e poucos recursos para investir. O caminho foi bater na porta do governo federal com os nossos projetos e articular com os deputados que querem ver Petrópolis avançar e crescer. O resultado já começou a ser visto em 2017 e terá ainda mais força com novas obras e mais serviços sendo realizados em 2018.

Investimentos em Saúde, Assistência Social, Obras, Turismo e Esporte

O maior volume de recursos foi destinado pelo Ministério do Esporte. São R$ 10,9 milhões. Desses, maior parte é para reforma de quadras esportivas na Comunidade do Alemão, Amazonas, Vale do Carangola, Taquara, Cascatinha, Madame Machado, Bairro da Glória, Corrêas, Vila São José, Comunidade Oswaldo Cruz, Duarte da Silveira, Araras, Alto da Serra e Sargento Boening. São R$ 8,1 milhões para reformas em piso, vestiário, troca de telas até a construção de coberturas.

Também foram liberados recursos pela pasta para a Realização dos Jogos Unificados de Petrópolis (JUPs) e do Agita Petrópolis, implantação de núcleos do Programa de Esporte e Lazer e do Programa Seleção do Futuro (futebol), além de aquisição de equipamentos para academias da Terceira Idade.

A Saúde tem quase R$ 4,9 milhões captados. São recursos vindos do Ministério da Saúde para atenção básica e para média e alta complexidade, para informatização do SUS no município, aquisição de equipamentos para postos de saúde e de um mamógrafo. Só para obras e compra de aparelhos médicos e outros equipamentos para o Hospital Municipal Nelson de Sá Earp foram captados aproximadamente R$ 1,8 milhão.

O Ministério das Cidades destinou R$ 3,7 milhões para obras no município, incluindo R$ 1,9 milhão para contenção de encostas na Rua 1º de Maio e no Vital Brasil e R$ 1,3 milhão para pavimentação no Centro Histórico. O restante será usado para inclusão do município em programas do governo federal.

Entre as emendas aprovadas pelo governo federal, a de maior valor foi liberada pelo Ministério do Turismo, que destinou R$ 1,4 milhão para reforma do Palácio de Cristal – segundo atrativo mais visitado na cidade. O restante (cerca de R$ 300 mil) vai para iluminação de pontos turísticos, totalizando R$ 1,7 milhão para a área.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário incluiu Petrópolis entre os beneficiados de recursos para estruturação de rede de assistência social e destinou R$ 1,5 milhão para construção de um novo Centro de Referência em Assistência Social (Cras) na cidade.

A redução em 25% da dívida da CPTrans no primeiro ano de gestão aponta para companhia um futuro menos crítico do que a realidade encontrada em 2017. Com uma dívida não consolidada de R$ 27 milhões, dos quais mais de R$ 10 milhões provocavam bloqueio e sequestros nas contas, a equipe atual renegociou contratos e reviu processos internos, aumentou a receita a buscou minimizar custos desnecessário ao longo de 2017. Equacionando as dívidas, agora, a equipe técnica trabalha para efetuar projetos, melhorar a sinalização e a fiscalização e investir em mobilidade urbana.

Maior exemplo da falta de comprometimento com a administração dos recursos públicos, o aluguel de um terreno em Pedro do Rio no valor de R$ 12 mil ao mês para abrigar carcaças de 15 ônibus que, juntas, foram avaliadas em menos de R$ 8 mil, gerou aos cofres da companhia uma dívida de cerca de cerca R$ 700 mil. A manutenção injustificada do terreno foi logo desfeita pela atual gestão e o espaço devolvido aos seus proprietários. Outro grave problema foi a penhora da sede da CPTrans, que iria à leilão caso à companhia não realizasse a composição conciliatória para solicitar a suspenção da concorrência.

A prioridade neste primeiro ano foi sanar a sangria financeira. Além disso, com muita criatividade e força de vontade trabalhamos aspectos importantes no trânsito e transportes. Prova disso foi o aumento da fiscalização nas empresas de transporte público, que ao longo de 2017 aumentou em 20% o número de viagens, a melhoria do trânsito durante a Bauernfest, que contribuiu para que a festa se tornasse a melhor da história, além da criação das linhas Direto, o aumento da oferta de ônibus para moradores do distrito da Posse, entre outras ações.

Uma das ações importantes para que a Companhia conseguisse reduzir o passivo acumulado ao longo dos anos foram os acordos judiciais e extrajudiciais, além da adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária (PERT) da Receita Federal que garantiu uma economia de R$ 8 milhões no pagamento de uma dívida que alcançava R$ 14 milhões. Os débitos negociados foram acumulados pelos antigos gestores que deixaram de pagar PIS e Cofins da CPTrans entre junho de 2014 e dezembro de 2016.

“Esta dívida gerava cobranças judiciais que culminavam no sequestro de saldos bancários da companhia, o que comprometia a administração. Para reverter este quadro, desde a criação da Lei, nos debruçamos sobre esta questão, avaliando o que poderia ser feito para aderir ao programa. Os setores administrativo, financeiro e operacional da CPTrans realizaram sucessivos estudos para que conseguíssemos, enfim, aderir ao programa e melhorar a condição financeira da companhia”, explica o diretor administrativo financeiro da CPTrans, Jairo da Cunha Pereira.

Uma vez contabilizadas as dívidas, o primeiro passo para a mudança na cultura da empresa foi restabelecer a autoestima dos funcionários, perdida devido aos mandos e desmandos de sucessivas lideranças equivocadas. Em seguida, medidas administrativo-financeiras e operacionais foram adotadas com a retomada de negociação com locatórios que estavam em atraso com alugueis de lojas; retomadas de negociação com proprietários de terreno de imóveis alugados; atualizações de todos os valores dos serviços prestados pela empresa com a implantação de uma planilha; cancelamento de benefícios de diretores e gerentes; extinção de funções gratificadas; pagamento em dia de todas as contas e contratos, evitando juros; dentre outras ações. Agora, com redução da dívida em aproximadamente R$ 10 milhões, técnicos da companhia trabalham com afinco para negociar cerca de R$ 17 milhões em dívidas – valor não consolidado.

A partir do equilíbrio do fluxo de caixa, haja vista, que conseguimos minimizar nossos custos e potencializar nossa receita, o próximo passo para fazer com a companhia encontre estabilidade no futuro, será acordarmos com todo o passivo trabalhista e iniciar acordos com aqueles contratos que estão inadimplentes. No mês que vem faremos o segundo ato do TAC para atender uma demanda do Ministério público referente controladores de estacionamento. Isso será necessário porque o governo anterior, contratou uma empresa para controlar o estacionamento público do município deixando que os 33 funcionários concursados que eram da CPTrans, ficassem sem função. Pior ainda, sequer tomaram as devidas providências para com esses trabalhadores, cujo desligamento vai gerar mais de R$ 1 milhão em custos.

Para 2018, a CPTrans trabalha para otimizar o sistema de transporte público e a busca de receitas e recursos para o investimento em mobilidade urbana. O objetivo é que ao fim da atual gestão, seja possível entregar uma empresa com equilíbrio financeiro e economicamente autossuficiente para que possa voltar a ser uma empresa de referência nacional.

Carnês já estão sendo distribuídos e central começa a ser montada esta semana

Facilitar a vida de contribuintes que precisam retirar segunda via de boletos para pagamento do Imposto Predial Territorial e Urbano (IPTU-2018). Este é o objetivo da Secretaria de Fazenda com a instalação de um Centro de Atendimento, com 10 guichês e equipe preparada para receber o contribuinte, no Centro de Cultura Raul de Leoni a partir do dia 22. O espaço começa a ser montado esta semana. A exemplo do que foi feito no ano passado, a central de atendimento do IPTU ficará no andar térreo do prédio, que fica na Praça Visconde de Mauá (Praça da Águia).

A estrutura que a Fazenda está montando no Centro de Cultura terá mais guichês para atendimento e desta forma será possível agilizar a emissão das segundas vias para pagamento. A Central naquele espaço garante ainda melhores condições de acessibilidade a cadeirantes, pessoas com dificuldade de mobilidade e também idosos.

Os carnês começaram a ser entregues na sexta-feira (12.01). A distribuição está sendo feita pelos Correios e a previsão da Secretaria de Fazenda é de que os 115.435 carnês cheguem às mãos dos contribuintes até o dia 20 – cinco dias antes do primeiro vencimento da cota única, que oferece desconto de 9%. O calendário da Secretaria de Fazenda prevê ainda desconto de 7% para aqueles contribuintes que quitarem a cota única até 20 de fevereiro e 5% para aqueles que pagarem a cota única até 20 de março.

“Quem puder quitar o imposto em cota única estará fazendo um ótimo negócio, pois os descontos estão acima do índice de inflação. Além disso, o contribuinte ajuda a prefeitura a manter serviços essenciais”, aponta o secretário de Fazenda Heitor Maciel Pereira.  

Dos 115.435 carnês emitidos pela Secretaria de Fazenda, 91.009 são referentes a imóveis já construídos (imposto predial), outros 24.426 são referentes a terrenos (imposto territorial).  A previsão de arrecadação em 2018 é de R$ 115,2 milhões. Em 2017 a previsão foi de R$ 111 milhões e a arrecadação de IPTU do ano fechou em R$ 72 milhões. O IPTU é a segunda maior fonte de recursos para o município, perdendo apenas para o ISS, cuja arrecadação em 2017 alcançou R$ 105 milhões.

“O IPTU é uma fonte importantes de arrecadação. Com ele garantimos serviços como limpeza urbana, pavimentação de ruas, merenda nas escolas, remédios nas unidades de Saúde e tantos outros fundamentais para o funcionamento da cidade e para os petropolitanos”, afirma o prefeito Bernardo Rossi.   

A guia para pagamento do IPTU 2018 também está disponível no site da prefeitura (www.petropolis.rj.gov.br). Para imprimir o documento o contribuinte basta que o contribuinte clique no ícone “IPTU”, que fica à esquerda na página principal da prefeitura. Em seguida ele deve digitar o número de inscrição do imóvel.

Os Museus Casa de Santos Dumont e Casa do Colono receberam mais visitantes do que em 2016. O resultado é fruto de investimentos e melhorias feitas para fomentar turismo na cidade, que recebe 1.6 milhão de pessoas por ano

Com uma representação de R$ 660 milhões do PIB anual do município, Petrópolis trabalha para consolidar uma de suas principais vocações: o turismo. Em 2017, o setor foi uma das prioridades no governo municipal, com a criação de uma pasta exclusiva - a Turispetro, e todo movimento feito para divulgar a cidade em todo país e até mundo afora mostrou resultados que já começam a ser sentidos na economia. Pontos turísticos, por exemplo, registraram crescimento no número de visitantes se comparado ao ano anterior. Assim como a ocupação nos hotéis e pousadas do Centro Histórico e distritos e o movimento dos restaurantes. Os dados apontam que a cidade recebeu pelo menos 30% a mais de turistas no ano passado em comparação a 2016 nos fins de semana.

Petrópolis tem um potencial de desenvolvimento no turismo que nunca foi trabalhado tão a fundo. Uma cidade com essa beleza, rica em história e cultura, com um potencial incrível, tem que ser tratada da forma que merece. Estamos trabalhando para divulgar nosso município nos quatro cantos do país e unindo forças com o empresariado, garantindo ao turista comércio, restaurantes, hotéis, pontos turísticos, museus, e todos os nossos equipamentos históricos e culturais de braços abertos para recebê-los.

Um dos termômetros do turismo em Petrópolis, O Museu Casa de Santos Dumont, um dos atrativos mais procurados pelos visitantes, registrou a passagem de 11.403 pessoas a mais em todo o ano de 2017 do que o ano anterior. Crescimento também no Museu Casa do Colono, com um aumento de 9,32% no ano passado, passando de 14.799 para 16.178 mil visitantes. No total, a cidade recebe 1,6 milhão de pessoas por ano. Destaque para as grandes festas: pela Bauernfest passaram cerca de 320 mil pessoas, que injetaram R$ 40 milhões na economia da cidade. E o Natal Imperial contou com um público de 330 mil pessoas, com a injeção de R$ 220 milhões no município. Durante os eventos, rede hoteleira e restaurantes comemoraram seus estabelecimentos lotados.

“Mais do que divulgar Petrópolis, estamos cuidando dos nossos equipamentos históricos e culturais, valorizando o que temos de melhor. Durante todo o ano de 2017, trabalhamos para captar verbas federais, retomamos os Centros de Informação Turística, consolidamos ainda mais as festas tradicionais na cidade, fizemos parcerias com as iniciativas privadas, apoiamos iniciativas para fortalecer as vocações mais recentes da cidade, como a produção de cervejas artesanais, ou seja, uma série de ações para fomentar o turismo em Petrópolis e fortalecer a imagem da cidade, que é um dos destinos mais procurados do estado do Rio”, avalia o secretário da Turispetro, Marcelo Valente.

Um dos pilares da economia da cidade, o turismo conta com cerca de 4.500 empregos diretos ligados ao setor em Petrópolis, em hotéis, pousadas, restaurantes e agências de viagem. Os principais tipos de turismo são histórico-cultural, ecoturismo, turismo rural, turismo de compras, gastronômico, cervejeiro e religioso.

Secretarias empenhadas nas melhorias para o turismo

Na atual gestão, o turismo é uma prioridade do governo e diversas secretarias estão empenhadas em fazer com que este setor cresça ainda mais. Para dar mais segurança, por exemplo, a Ronda Turística foi reativada pela Guarda Civil em fevereiro de 2017, depois de cinco meses sem funcionamento. Ela roda todos os pontos turísticos e, eventualmente, o patrulhamento também é realizado com auxílio de cães. Geralmente, são oito agentes que atuam no serviço. Porém, nas férias de fim de ano, o efetivo e os carros que atendem a Ronda Escolar foram deslocados temporariamente para apoiar a equipe de turismo, subindo para 15 o número de guardas neste trabalho e três veículos.

“A função da Ronda Turística é garantir o embarque e desembarque em ônibus de turismo nos locais indicados, prestar orientação e informações ao visitante e dar segurança a ele”, explica o comandante da Guarda Civil, Jeferson Calomeni.

O serviço vai ser melhorado pela instituição. Ainda no início deste ano, a Guarda vai promover cursos de inglês e espanhol para agentes que, no futuro, serão agregados a Ronda Turística, permitindo atender com mais facilidade e qualidade os visitantes estrangeiros.

O setor também recebeu atenção especial da CPTrans. Maior exemplo da atuação do trânsito que beneficiou o turismo, a mudança de mão da Rua Padre Siqueira foi fundamental para diminuir o impacto do tráfego durante a Bauernfest. Com a cidade lotada em seus 10 dias de evento, petropolitanos e turistas chegaram até a festa sem problemas. Só de ônibus de turismo foram cerca de 350 - a maioria, 110 deles, no último dia de festa. Outro ponto para o sucesso do evento foi a ampla divulgação das rotas alternativas, voltadas às pessoas que não tinham a festa como destino final.

A partir de segunda-feira (15) usuários encontrarão espaço mais aconchegante e iluminado

Prefeitura pretende implantar oferta de lanche da tarde a partir de abril

Os usuários do Restaurante Popular Regina de Lourdes Vieira ganharão um espaço revitalizado a partir desta segunda-feira (15.01). O prefeito Bernardo Rossi acompanhou neste sábado (13.01) a intensificação da obra de reparo que contemplou a pintura, nova iluminação e instalação de ventiladores que tornará o ambiente mais agradável e aconchegante. Sem ônus para o município, as melhorias foram proporcionadas pela Sombreiro Tropical – empresa responsável por servir as refeições aos frequentadores e foi realizada no início da noite de sexta-feira (12) para não interromper o funcionamento do restaurante.

A partir de abril o Restaurante Popular passará a oferecer 500 lanches da tarde com o mesmo cardápio do café da manhã - pão, café com leite e frutas ao custo de R$ 0,50.  Existe uma equipe de cerca de 20 profissionais que realizam um trabalho com muito carinho para preparar refeições tão saborosas para nossa população. Sempre escutamos elogios não só pela qualidade da comida, mas também pelo respeito com que tratam cada um dos frequentadores. É essa característica que torna o trabalho tão especial. As pessoas que vem aqui saem felizes e isso é mérito do trabalho dessa equipe. Acompanhar essa revitalização é uma garantia de que o espaço ficará ainda melhor.

Diariamente, o Restaurante Popular serve 500 cafés da manhã com pão, café com leite e frutas ao custo de R$ 0,50. No almoço são servidos 1.000 pratos, todos eles definidos por uma nutricionista que garante a qualidade dos alimentos e do tempero.

A secretária de Assistência Social, Denise Quintella explica que o restaurante tem o cardápio feito mensalmente, com variedade nos gêneros alimentícios, buscando sempre equilibrar todos nutrientes. “A intenção é proporcionar opções variadas e ricas em nutrientes considerando as frutas, legumes e verduras que estejam na estação. Essa variedade que a natureza nos proporciona aliada ao carinho com que a nossa equipe realiza os preparos dos alimentos é que torna a comida tão saborosa”.

Denise Quintella reforça que garantir a qualidade nas refeições é uma exigência do governo. “São servidas 1.500 pessoas aqui todos os dias, então precisamos que o restaurante esteja funcionando a todo o vapor, com a comida saborosa e variada. É muito gratificante chegar aqui e ver como cada pessoa é tratada com carinho e como a comida é realmente preparada com cuidado”, destaca.

Para Marcos Farias, do grupo Sombreiro Tropical, a revitalização traz ainda mais dignidade ao atendimento que já é prestado no restaurante.

“Eu quero que as pessoas entrem aqui na segunda-feira e se surpreendam e se sintam acolhidas. A revitalização foi feita com muito carinho para que todos possam realizar suas refeições de forma digna e mais agradável”, disse. 

O Restaurante Popular funciona de segunda a sexta-feira. Os 500 cafés da manhã são servidos de 8h às 9h30 e o almoço a partir das 10h30, até esgotarem as 1.000 refeições. O endereço é Rua Dr. Porciúncula, s/n°, no Terminal Rodoviário do Centro.

Cidade Negra, Paulinho Moska e Onze: 20 estão entre as atrações gratuitas do evento, que acontece na Praça da Águia

Cidade Negra, Paulinho Moska, Onze: 20 e Danilo Caymmi são alguns dos grandes nomes que farão parte do Petrópolis In Festival, o festival de verão que acontece entre os dias 25 e 28 de janeiro, na Praça Visconde de Mauá (Praça da Águia). Com o objetivo de movimentar a cidade durante a estação mais quente do ano, o evento será aberto ao público e ainda vai trazer grandes atrações locais, como as bandas Tokaia, Taruíra e Plataforma 16. Toda programação é aberta ao público. O encerramento, no domingo (28.01), será dedicado ao samba, com samba de roda, show com grupo Pique Novo e apresentação da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, do grupo especial do Carnaval do Rio.

A expectativa é receber 10 mil pessoas nos quatro dias de evento. A ideia é fazer com que Petrópolis volte à sua primeira vocação e fique movimentada nesse período. “O município nasceu sendo cidade de veraneio de D. Pedro II. E o costume de passar o verão aqui foi seguido por presidentes e importantes políticos. Com o tempo isso foi se perdendo e Petrópolis deu lugar às regiões de praia. O festival vem para trazer movimento para a cidade, para ser um atrativo para os moradores e até chamar a atenção de visitantes na baixa temporada.

A programação do evento promete agradar a todos os gostos, as atrações vão de rock ao samba passando por muita música popular brasileira. A festa começa na quinta-feira (25.01), com show da banda Tokaia, às 18h. Em seguida, às 20h, quem sobe ao palco é Paulinho Moska, com mais de 20 anos de carreira, o cantor e compositor carioca traz todo seu estilo singular para o palco da festa. Na sexta-feira (26.01), Gargamel se apresenta às 19h, abrindo o show da banda Cidade Negra, às 21h. Considerada uma das melhores bandas de reggae do país, o grupo liderado por Toni Garrido, também traz influencias do soul e do pop rock.

No sábado (27.01), a programação começa cedo, às 13h com o show da banda Plataforma 16. Em seguida, às 15h, quem se apresenta é Gus Monsanto e às 17h, Dudu King sobe ao palco. Já às 18h30, será a vez do instrumentista Leo Gandelman, que vai do pop à música clássica. Às 20h, outro grande nome da música popular, Danilo Caymmi, se apresenta no festival. Quem fecha a noite é a banda Onze: 20, às 22h. A banda de Juiz de Fora, em Minas Gerais, traz o seu estilo único de fazer reggae.

Domingo (28.01), o dia será dedicado ao samba. A festa começa com um samba de roda, com o grupo Roda do Pagodinho, às 14h na Praça da Inconfidência. Lá também acontece um encontro de blocos com blocos de Carnaval da cidade. Às 15h, a banda Taruíra sobe ao palco na Praça da Águia. Logo depois, às 16h30, será a vez do grupo Magia Tropical. Já às 18h, o grupo de pagode Pique Novo leva para o público o melhor de sua trajetória de mais de 20 anos. O festival será encerrado com uma apresentação especial da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, às 20h.

Além das atrações músicas, a Praça da Águia também vai contar com food trucks e cerveja artesanal.

Trabalho emergencial foi realizado por uma semana de forma manual

A limpeza do lago do Parque São Vicente foi concluída nesta sexta-feira (12.01) pela Comdep. O serviço foi iniciado uma semana antes de forma emergencial por causa da grande concentração de gigogas que tomou conta do espaço – e que já estava causando a mortalidade de peixes. Desde o dia 03.01, foram removidas mais de 70 toneladas da planta do local.

O serviço ocorreu de forma manual, com o uso de cordas para puxar as gigogas até a margem e garfos para retirar as plantas do lago. A limpeza é responsabilidade do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que não conseguiu realizar o trabalho por causa das dificuldades financeiras vividas pelo governo do Estado. Apenas o órgão poderia utilizar retroescavadeiras no local. Porém, por causa da emergência, a Comdep se antecipou ao trabalho.

O Parque São Vicente também recebeu corte de grama, capina e roçada neste período. Foram mobilizados 10 funcionários para o trabalho no local, que é permanente. Em 2017, a Comdep atuou 10 vezes fazendo capina e remoção de entulho, incluindo em semanas anteriores a eventos de voo livre.

Serviço será destinado para acolhimento de pacientes com dependência química ou álcool

Petrópolis inicia o ano de 2018 com avanços na área da Saúde Mental. O município conquistou R$ 70 mil em recursos federais para implantação de uma Unidade de Acolhimento Adulto (UAA) além de R$ 25 mil para custeio mensal do serviço da Rede de Atenção Psicossocial. A unidade oferecerá acolhimento transitório por até 6 meses às pessoas de ambos os sexos, com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.

O município é um dos poucos em todo o Estado a oferecer uma assistência mental completa. Atualmente o Departamento de Saúde Mental  tem cerca de 4.500 usuários com atendimentos mensais e conta com uma unidade de CAPSi – Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil, duas unidades do CAPS – Centro de Atenção Psicossocial e uma de CAPS AD II - Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas. Há, também, uma unidade do Ambulatório de Saúde Mental em Itaipava e outra no Centro, além de 136 leitos no Santa Monica e 10 leitos de internação de 72h no Hospital Municipal Nelson de Sá Earp.

O Centro de Atenção Psicossocial Álcool Outras Drogas tem 400 pacientes em acompanhamento e tratamento. Em 80% dos casos são homens adultos, mas a preocupação do município é quanto à evolução do número de dependentes entre os jovens. Em Petrópolis, 6% dos adolescentes – de 10 a 19 anos, cerca de 2.500 pessoas são consideráveis em risco de dependência química.

O recurso deve ser enviado ao município já no próximo mês que terá 90 dias para implantar a unidade de acolhimento. O serviço funciona como uma casa onde as pessoas que estejam em tratamento no CAPS AD tem apoio profissional e podem viver por um período.

A superintendente de Atenção à Saúde, Fabíola Heck reforça que o tratamento da dependência química também deve ser feito no convívio familiar e projeta a criação de um grupo de convivência específico para acompanhamento do usuário e seus entes.

“A unidade é destinada a pessoas a partir dos 18 anos e já estamos em busca de uma casa bem como da equipe que atuará no serviço. Prestaremos um acolhimento humanizado e atividades terapêuticas e coletivas, mas é importante o acompanhamento psicossocial ao usuário e à respectiva família e assim contribuir para o sucesso do tratamento”, disse.

 O Centro de Atenção Psicossocial Álcool Outras Drogas (CapsAd) é uma unidade de tratamento com serviço 24h que dispõe de 8 leitos de retaguarda para situação de crise, com acolhimento e avaliação multiprofissional. 

“Ao dar entrada, o paciente passa pela triagem, o caso é levado para discussão entre a equipe e em seguida é elaborado o projeto terapêutico exclusivo para o indivíduo de acordo com o perfil do usuário e o mesmo é encaminhado para oficinas e grupos terapêuticos”, explica a diretora do Departamento de Saúde Mental, Viviane Martins.

Secretaria de Saúde reforça estratégia de conscientização e pretende fazer ações nas escolas

Má utilização das linhas impede atendimento da população

A Secretaria de Saúde vem fortalecendo as ações de conscientização para a diminuição dos trotes para o número 192 destinado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). No ano passado a unidade conseguiu reduzir para 15% o número de ligações, ou seja, dos 31 mil chamados para o serviço, 6.8 mil eram trotes. Mas o número já foi mais alarmante, em 2016, das 42 mil ligações para o 192, aproximadamente 11 mil eram apenas trotes.

Por dia o Samu chega a receber 19 ligações de trote, por ter todas as chamadas gravadas em sistema, o serviço já identificou inúmeras ligações seguidas do mesmo número de telefone. No processo de apuração das ocorrências, a equipe técnica identificou que grandes partes dos trotes foram realizadas por crianças e em horário escolar.

O Secretário de Saúde e autor da Lei 5772/2015 que prevê multa para quem praticar trotes contra o SAMU, Silmar Fortes, explica que o valor e os meios de aplicação da lei ainda serão regulamentados pelo Poder Executivo, mas o departamento jurídico da Saúde já está com a listagem para tomar as medidas judiciais cabíveis.

O projeto de lei foi criado devido a um levantamento apresentado pelo SAMU em 2015 da alta do número de trotes à Unidade. No ano passado conseguimos a redução para 15% mas precisamos reduzir ainda mais. O que foi identificado é o grande número de ligações realizadas por crianças, em horário escolar. Esses trotes ocupam a linha de quem realmente precisa de atendimento, então é preciso de medidas de educação para a população e penalidades.

No ano passado, foram 31.652 ligações realizadas para o SAMU, sendo 6.896 trotes. As chamadas para o 192 são atendidas pelos TARMs (Técnicos Auxiliares de Regulamentação Médica), que, em alguns casos, conseguem identificar os trotes. Quando a informação falsa não é percebida, os TARMs transferem a ligação para o Médico Regulador, que dá continuidade ao atendimento. Há casos em que o médico consegue identificar o trote, no entanto, quando isso não ocorre, a ambulância é acionada e o trote só é descoberto quando a equipe de socorristas chega ao local.

“Pretendemos criar um projeto, o Samuzinho, para realizamos ações de conscientização nas saídas de escolas e locais de grande circulação. Se identificamos que é uma criança na linha, nós retornamos e alertamos os pais, porém, não podemos ocupar os troncos de ligação com chamadas desta natureza já que há algumas reclamações, inclusive no Ministério Público, de que nossos telefones ficam ocupados e prejudicam o atendimento”, explica o coordenador administrativo do SAMU, José Geraldo da Rocha.

A coordenadora médica do SAMU, Julianna Ozorio, informa que em 56% dos casos atendidos pelo serviço, o problema do paciente é resolvido com a telemedicina, em que o paciente revela ao médico os problemas de rápida solução.

“A telemedicina é uma orientação médica por telefone que pode ser uma dúvida quanto à dosagem de um remédio, como medicar em caso de problemas de pressão ou uma febre alta. Em 22% dos atendimentos em residências, nós conseguimos resolver o problema no local. Por conta disso é tão importante conscientizar a população a não realizar o trote para o SAMU, pois com as ligações desperdiçadas estamos prejudicando o atendimento de quem realmente precisa de socorro”, disse.

Além de Petrópolis, a Central de Regulação do Samu-Serrana, atende também os municípios de São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro, Carmo, Guapimirim, Cantagalo e Cachoeiras de Macacu.