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Segunda, 18 Dezembro 2017 19:13

Túnel de Luz recebe novos efeitos visuais

A Parada Iluminada deste domingo (17.12) não foi o único atrativo que chamou a atenção no Centro Histórico. Durante a noite, milhares de pessoas se apertaram na Rua 16 de Março, após o desfile, para assistir os espetáculos do Túnel de Luz, que agora acontecem diariamente às 21h, 21h30 e 22h. Com efeitos visuais novos, como fachos de luzes que refletem por toda rua e nas fachadas dos prédios, o túnel encantou adultos e crianças. Ele também recebeu mais enfeites e lâmpadas e tem surpreendido quem passa pelo polo de modas. No domingo, até uma máquina de neve fez parte do espetáculo e pegou o público de surpresa.

Os espetáculos serão realizados até o dia 5 de janeiro. O túnel é mais um atrativo que tem feito visitantes subirem a Serra para o Natal Imperial. A expectativa é de que o comércio da rua seja beneficiado com a novidade e fature com o movimento extra na via. Mas além das luzes, a 16 de Março também conta com decoração e programação cultural especiais, principalmente com atrações musicais, o que atrai os moradores e turistas durante o dia.

“O túnel é o destaque da nossa iluminação de Natal. As pessoas estão encantadas. Com mais de 100 metros de extensão, ele é o maior do Brasil. O público está vindo de longe só para ver os espetáculos. Ganha o comércio e ganha também o turismo da cidade”, explica o diretor-presidente do Instituto Municipal de Cultura e Esportes, Leonardo Randolfo.

Entre um espetáculo e outro, o túnel fica aceso diariamente.

Representantes da prefeitura receberam na tarde desta segunda-feira (18.12) representantes da Águas do Imperador e da Enel para discutirem ações em conjunto para impedir o avanço de obras irregulares no município, com o objetivo de reduzir os prejuízos causados pelas chuvas de verão. Petrópolis conta hoje com 234 áreas de risco alto ou muito alto – equivalente a 18% do município - e um déficit habitacional de 12 mil casas e, por conta disso, a prefeitura segue trabalhando com foco na prevenção aos desastres naturais.

A importância da atuação em conjunto com as concessionárias. Ele lembrou também do programa SOS Chuvas, lançado pela prefeitura em novembro em parceria com quatro universidades da cidade, e que tem como objetivo de impedir o avanço das ocupações irregulares na cidade.

Foi criado o programa SOS Chuvas com o objetivo de aumentar a fiscalização e trazer diversos benefícios no futuro. Nosso trabalho acontece em conjunto da Defesa Civil, Obras e Meio Ambiente. É importante que as concessionárias colaborem também neste sentido de fiscalização.

O responsável pelo Polo Serrano da Enel, Rodrigo Almeida, explicou a concessionária encaminha a solicitação de novos pedidos de energia para a prefeitura quando o local pode ser de risco. “Dessa maneira a gente consegue impedir que o morador construa em uma área de risco. Nesses casos é essencial que o morador entenda que a vida dele é mais importante”, comentou.

O secretário de Defesa Civil e Ações Voluntarias, coronel Paulo Renato Vaz, lembrou que os órgãos já atuam em conjunto dentro das ações do Plano Verão 2018 de Petrópolis. Ele destaca que a medida, apesar de impopular, pode salvar vidas.

“São medidas que na maioria das vezes a população não entende, mas que garante a vida dos moradores. Se elas fossem tomadas há 20 anos, acredito que não teríamos as ocorrências durante o verão. Desde o início dos trabalhos do Plano Verão essa já era uma preocupação nossa. Essas são medidas para o futuro de Petrópolis”, afirmou Paulo Renato.

Otimização do processo de compra, criação de polos regionais e novos protocolos de entrega de medicamentos estão previstos para início já em janeiro

A prefeitura assumiu o desafio de reestruturar a assistência farmacêutica do município desde o processo de compra dos medicamentos até a entrega junto à população. Com uma despesa de quase R$ 8 milhões, a Saúde buscará reduzir os custos otimizando o reabastecimento com novos fluxos e protocolos que serão iniciados já em janeiro de 2018.

A prefeitura prevê ainda a criação de três polos regionais (farmácias satélites) para distribuição dos medicamentos além de um local específico para a implantação de um estoque e armazenamento.

O município cobra um novo processo de compra de medicamentos para aquisições realizadas por mandatos judiciais a fim de minimizar os sequestros pela justiça. Atualmente, dos quase R$ 8 milhões gastos com compras de medicamentos, R$ 1,2 milhão é referente a processos administrativos e judiciais e R$ 4,2 milhões com o fornecimento de medicamentos de competência da Secretaria de Saúde do Estado.

A cidade não pode mais admitir que um processo de compra por mandato judicial, que por consequência é de urgência, leve dois meses para ser comprado. A Saúde terá que rever todo o processo de compra e gerenciamento de estoque, mas também buscar um meio de licitação diferenciada que demore no máximo 15 dias para que o paciente receba o medicamento. Petrópolis é o único município no Estado a entregar o medicamento de mandato judicial em domicílio.

A Secretaria de Saúde reforça que irá ampliar a atuação dos programas de hiperdia (hipertensão e diabetes) uma vez que 40% dos medicamentos fornecidos pelo Núcleo de Assistência Farmacêutica é destinado para essas doenças.

A pasta conseguiu a aprovação do Conselho de Saúde neste ano que aumentou para 35 itens da Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) para medicamentos para diabetes e 32 itens para medicamentos de hipertensão. Também foi aprovada a inclusão na lista de medicamentos dos programas de asma, vascular, artrite e já temos para janeiro o de Saúde Mental para ser aprovado. Incluindo esses medicamentos na REMUME, a Secretaria conseguiu economizar na compra de alguns medicamentos que hoje são fornecidos por mandato judicial.

A reformulação do núcleo de assistência farmacêutica prevê ainda a elaboração dos pedidos anuais de compra das unidades de Saúde, recebimento, armazenamento e fornecimento de medicamentos para as unidades, despachos das demandas judiciais, controle das parcelas dos processos de compra.

A coordenadora do Núcleo de Assistência Farmacêutica, Roseane Borsato Costa reforça que na Programação Anual de Saúde (PAS) aprovada em dezembro pelo ComSaúde prevê a criação a uma farmácia satélite em Itaipava.

“Temos a previsão de fazer o primeiro polo em Itaipava pois a população do Centro e Corrêas já é assistida. Hoje tivemos a aprovação do prefeito para buscarmos o local que será o nosso estoque. Ver o comprometimento do nosso prefeito em resolver a questão do problema de desabastecimento nos motiva a continuar trabalhando para facilitar o nosso processo de compra que por muitas vezes é muito demorado e assim regularizar o abastecimento na nossa rede”, disse Roseane Borsato.

Funcionários de várias pastas conheceram as necessidades de pessoas com deficiência para montagem de um manual para construção de calçadas

Na manhã desta segunda-feira (18.12), uma pessoa sem enxergar tentava ir da altura do número 183 até o início da Rua 16 de Março pela calçada. No entanto, no meio do percurso, ela acabou entrando sem querer na galeria do edifício Marchese. Situações como essa podem ser vivenciadas todos os dias por pessoas que possuem deficiência visual. Foi exatamente esta experiência que um grupo de 15 pessoas pode conhecer – e que vai ajudar a montar o manual de calçadas acessíveis para o município.

A pessoa em questão era a presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Gabriela Falconi. Vendada, ela foi desafiada a realizar uma atividade comum aos cegos: ir de um ponto a outro com auxílio de uma bengala. Para isso, ela decidiu usar como referência as paredes das lojas. Mas ao chegar, teve dificuldade.

“Eu percebi que havia saído da calçada por causa do piso, que era de concreto e quando entrei na galeria ficou mais lisinho”, contou ela.

Aí não teve jeito: a única solução para voltar ao percurso correto foi pedir ajuda. O porteiro Igor da Silva passava por ela no exato momento e ofereceu para levá-la de volta para a calçada. Por lidar com público diariamente, ele diz que a situação vivida por Falconi é bastante comum.

“Geralmente ninguém ajuda, só se a pessoa estiver passando mal. Já aconteceu algumas vezes de eu ajudar um cego ou um cadeirante e a gente faz o que puder”, disse.

Além da atividade sobre desafios enfrentados por cegos, também houve simulação da locomoção de cadeirantes. Eles passaram por calçadas ainda na Rua Irmãos D’Ângelo e Rua do Imperador. Toda esta experiência servirá de base para implantar o programa “Calçadas Acessíveis” em Petrópolis. Realizado pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e pela Firjan, o programa teve adesão de Petrópolis em novembro. O objetivo é criar um documento técnico com orientações sobre como deve ser construídos os passeios públicos para pessoas com deficiência, idosos, quem conduz carrinho de bebê e a população de uma maneira geral.

“Nosso papel é estar desenvolvendo com vocês um trabalho que vai ajudar tecnicamente a realizar uma requalificação dos espaços. Mas eu não posso falar dos problemas sem que se tenha esta vivência. Sem essa sensibilidade, não dá para entender a real necessidade dessas pessoas. Assim, conseguiremos fazer um manual qualificado”, explicou o arquiteto do escritório regional da ABCP, Luiz Gustavo Guimarães, que conduziu a atividade.

Durante a vivência, todos os participantes fizeram relatórios com as dificuldades encontradas no caminho e os aspectos psicológicos – por exemplo, se encontraram preconceito, como se sentiram ao depender da ajuda de outro, etc. Tudo será levado para uma reunião que acontecerá quinta-feira (21.12) e que vai debater o assunto. O programa tem sido impulsionado pela Coordenadoria de Planejamento e Gestão Estratégica, mas conta com a participação de toda prefeitura. Na atividade desta segunda, por exemplo, estiveram presentes representantes de CPTrans, Assistência Social, Obras, Educação, Defesa Civil, Gabinete da Cidadania e Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

“A prefeitura ficou entusiasmada com o programa e tem dado o apoio para implantar no município. Nós temos uma população idosa que hoje em dia cresce mais do que a de crianças e somos uma cidade turística, por isso que este programa é tão importante para a cidade”, afirmou o coordenador de Planejamento e Gestão Estratégica, Roberto Rizzo.

7 grupos de convivência oferecem palestras, cursos e rodas de conversa

Centros de Referência de Assistência Social funciona de segunda a sexta-feira de 8 às 17h

“Eu vim para distrair a minha cabeça e acabei descobrindo muitas habilidades que eu nunca imaginei que tivesse. Hoje eu faço os artesanatos que aprendo nas oficinas para vender e acabo conseguindo mais uma renda por mês. Eu só tenho que agradecer a equipe do CRAS, esses encontros semanais é uma maravilha na minha vida”, afirma a aposentada Edneusa Maria de Souza, 63 anos, que frequenta desde janeiro, o Centro de Referência de Assistência Social no Quitandinha.

Com atendimentos pedagógicos, psicológicos e assistenciais, a unidade teve as ações fortalecidas pela prefeitura estimulando o ingresso aos grupos de convivência. Os sete grupos existentes concentram 80 participantes entre crianças, adolescentes, idosos e um exclusivo para mulheres. Oferecendo uma programação vasta com oficinas, palestras e pequenos cursos aos cadastrados em programas sociais, a prefeitura ampliou o número de atendimentos de 200 mensais em 2016 para 300 neste ano – de janeiro a novembro.

“Muitas pessoas procuram o CRAS apenas para fazer o cadastro único para ter o bolsa família ou outro benefício social. Mas o CRAS não é apenas um local de inscrição, a proposta é trazer essas famílias para dentro do equipamento e acompanha-las com atendimentos pedagógicos, psicológicos e assistenciais”, esclarece Denise Quintella.

A pedagoga da unidade Janaína Borges explica que logo no primeiro atendimento no CRAS a assistente social já realiza uma entrevista para identificar possíveis acompanhamentos para a pessoa e familiares.

“Tivemos uma procura grande com a TV Digital, então nesse processo nós já orientamos os idosos quanto a carteira do idoso e BPC, os mais jovens quanto ao ID Jovem, bolsa família, entre outros. Estamos conseguindo ampliar a procura pelo CRAS. Temos a preocupação dentro do nosso grupo de oferecer atividades que eles gostem. No grupo do artesanato nós mesmas imprimimos os moldes na internet e, para nós, é uma felicidade ver que as mulheres estão utilizando o que aprenderam aqui para ter uma renda extra”, avalia Janaína Borges.

Projeto de horta comunitária é um sucesso entre as crianças

A Secretaria de Assistência Social iniciou neste ano um projeto de fortalecimento de vínculos familiares e de convivência comunitária no CRAS do Quitandinha. Dentro de um projeto Infantojuvenil foi criada uma horta na unidade e o projeto já reúne 80 crianças e adolescentes do bairro. A expectativa é que através do plantio, as crianças criem novos hábitos alimentares e aprendam sobre a importância de compartilhar e do trabalho em equipe.

“No Quitandinha foi identificado a importância de se trabalhar as crianças. Nós já estamos com um grupo formado por 80 crianças e adolescentes, de 7 a 12 anos, que estão envolvidos no projeto, mas além disso, eles se reúnem semanalmente para debates, palestras e ações em grupos. Estamos fortalecendo também o grupo de mulheres e de idosos na comunidade para que possamos ser um ponto de referência assistencial na comunidade”, afirma Denise Quintella.

A pedagoga da unidade, Janaina Borges, afirma que além do plantio e cuidados com as hortaliças, as crianças também recebem orientações de uma nutricionista sobre o consumo e alimentação saudável.

“Os canteiros foram preparados por um usuário do NIS – Núcleo de Integração Social e as mudinhas de hortaliças e temperos foram doadas por uma empresa em parceria. No total são 70 mudas dentre elas couve, alface crespa, salsinha, manjericão e hortelã. A horta está sendo cuidada pelas próprias crianças do serviço de convivência e pelos funcionários do CRAS, nosso sonho é que o projeto cresça e envolva toda comunidade”, disse.

Equipe regional de Itaipava faz intervenções em duas passagens de água para melhorar o escoamento na região

A equipe regional da Secretaria de Obras em Itaipava está concluindo melhorias em duas redes de águas pluviais no Vale do Cuiabá. O serviço é realizado há um mês por uma equipe de três funcionários, que fizeram conserto de uma rede com diâmetro menor e troca de 14 manilhas por tamanho maior. A intenção é melhorar o escoamento até o Rio Cuiabá.

As duas redes ficam na Rua Maria Elvira Cabral. Uma delas possui manilhas de 50 cm, que foram reposicionadas e já estão prontas. Na outra, as peças de 60 cm foram trocadas por outras de 80 cm. Para concluir o serviço, a equipe regional vai utilizar um equipamento para romper algumas pedras que vão servir de proteção para as manilhas.

Com isso, a passagem de água será melhor. É um trabalho para evitar alagamentos na região, ampliando o escoamento, e que as manilhas rompam e acabam causando um problema maior, criando buraco.

Ao longo do ano, mais de 220 locais receberam manutenção de rede de águas pluviais. Em geral, este serviço é demandado quando os moradores constatam algum buraco na rua, fruto de uma manilha quebrada e que precisa ser substituída. Ao mesmo tempo, a Secretaria de Obras trabalha na desobstrução de galerias e bueiros, com mais 230 locais atendidos. Ambos os serviços integram o esforço da prefeitura para mitigar os efeitos de chuvas, o Plano Verão.

São quase mil atletas envolvidos nos campeonatos municipais de futebol de campo e futsal da cidade

“Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?” a letra da música escrita por Nando Reis e Samuel Rosa evidencia a importância do esporte para os jovens do país. E em Petrópolis não é diferente: a prefeitura apoia o Campeonato Municipal de futebol de campo e de futsal, que são organizados pela Liga Petropolitana de Desportos (LPD) e que reúnem quase mil atletas inscritos em 10 categorias diferentes. No próximo domingo (17.12), acontecem as decisões da competição no campo do Esporte Clube Cascatinha nas categorias sub-11, 13 e 20. No 15 e no 17, as finais serão no mesmo local no sábado (23.12). 

Neste ano, a prefeitura assumiu a dívida de quatro parcelas não pagas pela administração anterior, no valor de R$ 63.168,00, referente aos campeonatos que aconteceram em 2016. Neste ano, contribuiu com o pagamento da taxa de arbitragem dos torneios, no valor de R$ 58 mil e também as medalhas para os atletas, com o investimento de R$ 2.250,00. Um total investido de R$ 123.378,00.

“É fundamental que exista essa parceria entre os clubes da cidade e a prefeitura. Nossa ideia é avançar em projetos e programas que envolvam as comunidades, e neste sentido, é importante que os clubes estejam fortes”, explica o superintendente de Esportes e Lazer da cidade, Hingo Hammes, destacando o número de jovens que participam dos Campeonatos Municipais.

“É a primeira oportunidade para muitos deles. Os clubes lidam com um grande sonho desses meninos e nós precisamos apoiar. Quem sabe um jovem desses não consegue chegar aos principais campeonatos do mundo?”, disse Hingo.

Alguns conhecidos do “mundo da bola” surgiram em Petrópolis, como é o caso do ídolo do Fluminense, o volante Marcão, e o brasileiro naturalizado alemão Kevin Kurányi. Os dois deram os primeiros passos no Estádio Atílio Marotti, jogando pelo Serrano. No domingo, o Leão da Serra joga a decisão na categoria sub-11 contra o Esporte Clube Corrêas.

“Grandes jogadores já passaram pelo gramado do Atílio Marotti. Isso é uma maneira de motivar os meninos a participar das competições. É importante para a cidade que os clubes estejam fortes. Hoje participamos da segunda divisão do campeonato estadual profissional, ou seja, é uma grande janela para os meninos da cidade”, disse o presidente do Serrano, Alexandre Beck.

No sub-13, a decisão será entre o Carangola e o Corrêas. No 20, o Corrêas joga contra o Boa Esperança. Os jogos acontecem em sequencia a partir das 13h no campo do Cascatinha, que fica na Rua Bernardo Vasconcellos, 327. Não haverá cobrança de ingresso para as partidas, que são abertas para o publico.

Casas da Acolhida assistem 12 jovens entre 12 a 17 anos em risco social

Crianças já foram premiadas em concursos culturais e campeonatos de futebol

“Na minha primeira visita à Casa da Acolhida encontrei um menino arredio e muito sofrido, a história de vida dele me marcou. O que mais me deixa feliz é ver que, ao longo desse ano, ele apresentou um grande progresso e revelou uma pessoa maravilhosa dentro dele. Ele só precisava de um pouco de amor, afeto e compreensão para transformar a vida dele e criar uma perspectiva de um futuro melhor”, emociona-se Katia dos Prazeres, diretora do Departamento de Proteção Social Especial da Secretaria de Assistência Social, ao relembrar o início do trabalho da prefeitura com as Casas de Acolhida.

De janeiro a novembro, o município conseguiu a reintegração de 3 meninos e 4 meninas junto às suas famílias. Atualmente, há seis meninos e seis meninas de 12 a 17 anos que estão abrigadas temporariamente nas Casas de Acolhida por estarem em risco social.

Em parceria com o Juizado, Vara da Infância e Conselho Tutelar, a prefeitura acompanha as famílias de vítimas de violência doméstica ou negligência e reforçam a importância do convívio familiar no processo de acolhida e cuidadospsicológicos prestados a essas crianças e adolescentes.

A secretária de Assistência Social, Denise Quintella reforça que as reuniões e acompanhamento das famílias continuarão para contribuir que mais crianças retornem para os seus lares.

“Nossa equipe é composta por psicólogos, pedagogos, assistentes sociais, educadores, além de auxiliar de serviços gerais, administrativo e cozinheira. Ao chegar a uma das casas, a criança recebe todos os cuidados necessários para sua adaptação. São fornecidas roupas, kit de higiene pessoal além de todo o acompanhamento psicológico e assistencial”, explica Denise Quintella.

Enquanto a criança está acolhida, a equipe da Assistência Social articula os serviços necessários para que a família de origem solucione a situação que motivou a medida protetiva.

“A medida protetiva é determinada pelo Juizado da Infância e Juventude e executada até que seja possível a reintegração familiar Temos crianças que estão conosco há 3 anos. São crianças e adolescentes que precisam de afeto, carinho e atenção”, afirma Denise Quintella.

Investimento no futuro das Crianças e Adolescentes

A Casa da Acolhida dos Meninos e a das Meninas tem capacidade para atender até 20 jovens em cada unidade, com idades entre 12 e 17 anos. São pessoas que tiveram os vínculos familiares rompidos, cujas famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitadas de cumprir sua função de cuidado e proteção. A coordenadora da Casa das Meninas Mirene de Abreu Ximenes relembra que em janeiro o prefeito Bernardo Rossi doou um carro para assistência das crianças.

“Essas crianças e adolescentes precisam de cuidados. São menores atendidos pela Prefeitura, que têm necessidades desde as mais básicas, como ir ao médico, até as mais complexas, como as que envolvem o trabalho de reintegração com as famílias e também atividades que possam proporcionar momentos de cultura e lazer. O carro nos auxilia muito nesse processo e também nos cursos realizados por eles fora das casas”, destaca.

O coordenador da casa dos meninos, Antônio Carlos Jerônimo explica que além do reforço escolar, a Secretaria de Assistência vem oferecendo cursos profissionalizantes, de artes, além da possibilidade de participação de concursos e torneios.

“Desde que entrei eu nunca desisti de nenhum deles. Temos um menino muito talentoso que hoje está matriculado em um curso de artes e pintura de tela. Um dia faremos uma exposição com o trabalho dele. Ele já ganhou um concurso de fotografia no início do ano. Há ainda outro garoto que foi reintegrado recentemente e hoje disputa a Copa Rio de futebol junto aos grandes times do Estado. Vamos verificando as aptidões de cada um e além de cursos profissionalizantes, investimos nos talentos deles e assim conseguimos mudar a realidade em que vivem”, afirma.

Denise Quintella anuncia ainda que fará uma festa de Natal unindo todas as crianças na próxima semana.

“A nossa equipe se reuniu para apadrinhar as crianças, fizemos uma lista de presentes com eles e cada um vai dar um item. Teremos uma festa de Natal na semana que vem e no dia de Natal, as crianças que forem liberadas irão para casa de familiares as que não puderem irão para casa de um educador. Todos serão amparados neste Natal”, disse.

Com maior infraestrutura, serviço ajudou a mudar a realidade de alguns colégios ao longo ano

Quando o ano escolar começou, a missão de Roseli Egydio de Melo à frente da Escola São Geraldo parecia muito complicada. Com um histórico de brigas entre os alunos e desobediências a professores e funcionários, a sensação é de que ela havia herdado uma “bomba”. Para desarmá-la, ela contou com a ajuda da Ronda Escolar. Em 2017, foram realizadas 1.233 visitas a 116 escolas – só na unidade do Carangola, foram 20 visitas. O resultado é visto por todos: pessoal do colégio, comunidade e os próprios integrantes da Ronda Escolar. E a diretora só tem agradecimentos a fazer à Guarda Civil.

Para ela, os alunos passaram a ter noção de hierarquia e limites, algo que aconteceu com a Ronda Escolar atendendo aos chamados feitos pela escolar. Ela cita dois casos neste ano. Em um deles, uma aluna se recusava a fazer prova. Mesmo após ser aconselhada, a estudante se manteve irredutível. Quando o agente se prontificou a testemunhar que ela não iria fazer a prova (e ganharia nota zero), ela mudou de postura. Outro momento foi quando um aluno quebrou uma carteira e a mãe disse que não poderia ir à escola. Ao ser avisada que a ronda havia sido acionada, ela se prontificou a comparecer ao local imediatamente.

“Os guardas passaram a vir como rotina. A gente teve confiança no trabalho deles porque a gente podia chamar e os problemas não eram tratados como menores, sem importância. Ao contrário, tratavam com respeito e dignidade. As abordagens também são pedagógicas, educativas. Hoje, os alunos entendem o papel dos guardas”, disse Roseli.

Outras ações também foram desenvolvidas ao longo do ano: atividades esportivas, reativação do laboratório de informática, início de um projeto de valorização das virtudes, chegada de funcionários, retorno do conselho escolar e maior participação da comunidade na conservação da escola. No entanto, a Ronda Escolar tem um espaço especial para a São Geraldo. Nesta semana, ela foi uma das últimas a encerrar as atividades com estudantes e, por isso, foi a que encerrou as visitas preventivas da Ronda Escolar em 2017. A diretora fez questão de documentar, na ficha de controle do serviço, o agradecimento.

“Agradeço todo o apoio e o trabalho da Ronda Escolar realizado, especialmente, em minha gestão na Escola São Geraldo em 2017. Juntos, conseguimos mudar a realidade, acreditando e dando prioridade às necessidades dos alunos”, escreveu ela.

Maior estrutura possibilita triplicar quantidade de visitas

Para alcançar este resultado, a Ronda Escolar contou com o trabalho integrado da Secretaria de Educação e da Guarda Civil. No início do ano, o secretário Anderson Juliano determinou a recuperação das três viaturas servem ao serviço. Os dois primeiros ficaram prontos ainda em fevereiro e o terceiro, em abril, quando foi deslocado para atender a região de Itaipava e dos distritos.

“Esse é um serviço extremamente importante para garantir a tranquilidade e segurança do trabalho dos professores e funcionários e também para o estudo do aluno. Por isso, a Secretaria de Educação deu todo apoio possível para que a Ronda Escolar fosse fortalecida”, afirmou o secretário de Educação. 

Além disso, o número de agentes que participam da Ronda Escolar mais que dobrou, saindo de 10 para 24.

“Com isso, nós estamos conseguindo fazer o acompanhamento das ocorrências. Depois que o agente atende a escola, é preciso que esse aluno continue sendo orientado. Com o efetivo maior, nós conseguimos fazer isso e nos reunir com os pais para buscar a melhor solução para os problemas”, explicou o comandante da Guarda Civil, Jeferson Calomeni.

Com essas medidas, o número de visitas quase que triplicou – em 2016, com apenas dois carros, foram só 430 visitas. Ao longo deste ano, foram atendidas 282 ocorrências, principalmente agressões a funcionários e brigas dentro e fora das unidades de ensino.

“A Ronda Escolar não tinha autonomia, não tinha estrutura para atuar em Itaipava, por exemplo, e agora tem três equipes em cada turno todos os dias. Tem escolas que tem poucas visitas porque não precisa, mas o que nós conseguimos fazer hoje é o trabalho preventivo, que tem grande importância”, falou a coordenadora da Ronda Escolar, a guarda Cláudia Conceição.

Também em 2017, a Guarda Civil implementou uma operação focada nos estudantes que ficam longe do perímetro escolar, chamada de “Lugar de criança e adolescente é na escola”. Este trabalho foi realizado com apoio do Conselho Tutelar. Outro parceiro foi a Polícia Militar, que realizou o Patrulhamento Motorizado Especial Escolar (Pamesp Escolar) simultânea e conjuntamente.

Há dois meses no distrito, procura demonstra necessidade do órgão em Itaipava

População pode contar com a efetividade do Procon para resolver suas demandas

Prestes a completar dois meses desde que foi inaugurado em Itaipava, a unidade do Procon tem taxa de efetividade de 86%. A busca dos petropolitanos, moradores no distrito já atingiu 156. Das denúncias realizadas, 134 pessoas tiveram seus problemas resolvidos na hora. São denúncias contra empresas de telefonia, energia elétrica, concessionária de água e lojas de departamento, que foram solucionados graças à intervenção do órgão de defesa do consumidor.

A implementação do órgão era uma antiga demanda dos moradores dos distritos, que até então precisavam se deslocar até o Centro para realizar alguma denúncia. Agora, o atendimento acontece em um ponto de fácil acesso de Itaipava, o Centro de Cidadania. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, de 10h às 16h.

“As pessoas têm buscado o órgão, mas nossa capacidade de atendimento é ainda maior. Quem quiser realizar uma reclamação ou até mesmo tirar dúvidas pode comparecer ao Procon em Itaipava porque temos uma equipe treinada para atender essas demandas. Além do Procon Itaipava também temos realizado ações itinerantes que passam pelos bairros e já contemplou o Alto da Serra e o Vale do Carangola. Nossa gestão busca sempre levar os serviços do órgão à toda população”, explica o coordenador do Procon, Bernardo Sabrá.

Na unidade de Itaipava três atendentes estão disponíveis para efetuar os atendimentos de reclamação, consultas, efetuar encaminhamentos e esclarecer as dúvidas sobre problemas de relações de consumo. Os usuários também podem entrar em contato pelas três linhas oferecidas para atendimento pelo telefone: 2222-1418, 2222-7448 e 2222-7337.

“Vim aqui por conta de um problema com o sinal do celular que utiliza para trabalhar. Tentei resolver com a operadora várias vezes em vão, então, decidi buscar o Procon para tentar o atendimento e que essa história seja resolvida de uma vez por todos. Agora consegui sem precisar de ir até o Centro para isso. A equipe foi nota 10 e realizou um excelente trabalho”, disse a moradora de Madame Machado, Maria Rita de Castro.

Com o desafio de tornar o Procon Petrópolis um órgão com representatividade na solução dos problemas dos consumidores, a atual administração conseguiu, tornar a instituição referência na busca dos petropolitanos quando se trata das relações de consumo. Apesar da atual gestão ter encontrado um órgão totalmente sem representatividade, o Procon se reinventou e, com uma gestão eficiente, realiza centenas de atendimentos, fiscalizações e ações conciliatórios. 

Para moradores demais moradores, o  Procon disponibiliza atendimento pela página do órgão no Facebook, o Procon Petrópolis, e pelo site www.petropolis.rj.gov.br/procon. Há ainda a opção de fazer denúncias pelo WhatsApp, no número 98857-5837 ou pelos telefones 2246-8469 / 8470 / 8471 / 8472 / 8473 / 8474 / 8475 / 8476 e 8477. A unidade do Centro fica na Rua Moreira da Fonseca, nº 33. Já a de Itaipava está na Estrada União e Indústria, 11.860.