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Evento aconteceu na noite de sexta-feira (12.05) na Deguste - Feira de Cervejas Artesanais, na Praça Visconde de Mauá

O Serrano apresentou os novos uniformes para a disputa do Campeonato Carioca da Série B1. A grande novidade ficou por conta da camisa principal, listrada em dois tons de azul. O segundo uniforme será branco com uma faixa em azul degrade no peito. Com a frase “Petrópolis Cidade Imperial” estampada, no novo uniforme a equipe ajudará a divulgar o nome da cidade – um apoio ao Turismo.   O lançamento aconteceu durante a Deguste – Feira de Cervejas Artesanais, na sexta-feira (12.05). A estreia do Leão da Serra, que seria no sábado, foi adiada para o dia 27 de março. O jogo será contra o Artsul, no Estádio Nivaldo Pereira.

O presidente do Serrano, Alexandre Beck, disse que os torcedores do Leão da Serra podem esperar por mais uma surpresa. “Estamos elaborando um terceiro uniforme, que deve ser apresentado no dia do aniversário de 102 anos do Serrano, no dia 29 de junho”, afirmou.

Craque e capitão do time, o atacante Marcelo Macedo foi um dos “modelos” na apresentação. Mas o jogador prefere estar dentro de campo. “É mais fácil jogar meu futebol e fazer meus gols. Mas se é importante para o Serrano, então a gente tenta ajudar. Estou muito confiante. Acredito que podemos surpreender a muita gente”, disse ele.

Além das camisas de jogo, foram lançadas também as camisas de goleiro, nas cores verde e cinza. O treinador da equipe, Marcelo Olímpio, ganhou um uniforme personalizado, também verde. “Achei a camisa bonita, mas se o resultado não vier, a culpa vai ser do treinador, não tem jeito. Então vamos trabalhar pelos melhores resultados. Agradeço o carinho da direção e dos torcedores, que compareceram ao evento”, disse o técnico.

Também participaram do lançamento dos uniformes oficiais do Serrano os goleiros Paulo Vítor, Felipe e Pedro, o zagueiro Jeferson e os meias Maycon e Deni Gaúcho.

Os candidatos devem cadastrar seus currículos no site da prefeitura

O Balcão de Empregos da prefeitura, administrado pelo Departamento de Trabalho e Renda, da secretaria de Desenvolvimento Econômico (DETRA), tem 30 vagas disponíveis nessa semana.

Há uma vaga para borracheiro e uma para eletricista veicular. Ambas para o sexo masculino e sendo necessário ter ensino fundamental completo. Para garagista do sexo masculino são duas vagas e pede-se habilitação categoria D. Há duas vagas para mecânico diesel do sexo masculino e é preciso ter habilitação categoria B. Uma vaga foi cadastrada para montador telhadista do sexo masculino e pede-se curso de solda e conhecimento na NR35. Já para motorista carreteiro são três vagas para sexo masculino e é necessário apresentar habilitação categoria e experiência em veículo.

Já para operador de máquina injetora de plástico são 14 vagas para ambos os sexos. Nesse caso, pede-se ensino médio completo. Para pintor automotivo do sexo masculino há uma vaga.  Foram cadastradas também uma vaga para as funções técnicas em ar condicionado, celulares e máquina de lavar, para ambos o sexos. Para essas três vagas pede-se ensino médio completo. Para técnico em refrigeradores são duas também para ambos os sexos. Há ainda uma vaga para zelador do sexo masculino e é preciso ter experiência na função.

Além das 30 vagas, outras dez foram cadastradas para pessoas com necessidades especiais. Cinco delas para cobrador. Não é necessário ter experiência e pede-se laudo médico. Já as outras cinco são para auxiliar de produção, para ambos os sexos. Nesse caso é necessário ter ensino médio completo e experiência em rotinas de produção, além do laudo médico.

O balcão de empregos realiza a divulgação das vagas e os encaminhamentos dos candidatos para processo seletivo, sendo assim, fica a cargo do empregador a responsabilidade pelas entrevistas e possíveis contratações. O DETRA fica na Avenida Barão do Rio Branco, nº 2846. Os candidatos devem cadastrar os seus currículos na prefeitura através do site www.petropolis.rj.gov.br. Mais informações podem ser consultadas através do telefone (24) 2233-8113.

Inscrição de projetos culturais para o ano de 2017 começou nesta segunda-feira (15.05) e encerra no dia 14 de junho          

O Instituto Municipal de Cultura e Esportes lançou nesta segunda-feira (15.05) o edital para seleção pública de projetos culturais a serem apresentados nos espaços do Centro de Cultura Raul de Leoni, que incluem as galerias de artes visuais – com edital específico para esses ambientes. Com prazo a encerrar no dia 14 de junho, a inscrição gratuita deve ser feita diretamente na gerência do Centro de Cultura, de segunda a sexta-feira, de 10 às 18h.         

No caso dos projetos destinados ao Teatro Afonso Arinos, Sala Humberto Mauro, Sala Sylvia Orthof, Sala Guiomar Novaes, Sala Multiuso e Sala Etienne Demont, a inscrição é válida para atividades no período de 15 de junho a 30 de setembro de 2017. Para seleção da programação de outubro a dezembro de 2017 nesses seis espaços será aberto um novo processo.

Podem se inscrever projetos de Artes Cênicas, de circo, dança, eventos multidisciplinares, festival, ópera e teatro (adulto e infantil); do Segmento de  Música, com série musical erudita, popular e musical instrumental além de Programas Educativos, com arte-educação, contação de estórias, oficinas e cursos de curta duração e, ainda, Cinema, com exibição de filmes, mostras ou festivais e eventos multidisciplinares do segmento.

Já a seleção para as galerias Van Dijk, Djanira e Espaço Alternativo será válida para exposições entre 15 de junho e 31 de dezembro de 2017. Podem participar projetos de exposição de Artes Visuais individual e/ou coletiva com obras de pintura, tridimensionais (objeto, escultura, instalação, novas mídias), entre outros. Todos os projetos, para ambos os editais, serão analisados e selecionados por uma comissão técnica.

A relação dos documentos necessários e mais informações sobre a inscrição estão nos respectivos editais que podem ser acessados na versão completa no site do IMCE no endereço www.petropolis.rj.gov.br/fct.

Atividade oferecida pela prefeitura chamou a atenção de quem visitava o espaço

Dentro da programação do “Agita Petrópolis”, a coordenadoria de Esportes ofereceu um “aulão” de dança no sábado (13.05), no Palácio de Cristal. Durante as duas horas de atividade, quase 80 pessoas passaram pelo evento e aproveitaram a tarde para balançar o corpo. Dois profissionais de educação física especializados em dança e coreografia comandaram as atividades. A prefeitura vai oferecer a prática uma vez por mês de forma itinerante pela cidade.

O responsável pela atividade, professor Leonardo Pinheiro, comemorou o sucesso da aula. “Eram poucas pessoas no início da aula e com o tempo os espaços foram preenchidos. Muito bacana a presença de gente que veio aqui só passear e aproveitou para dançar. O evento foi um grande sucesso”, disse.

Thayane Palmeiras foi uma das alunas que chegou atrasada na aula, mas aproveitou até o final. “Saí do trabalho e vim direto. Fui chamada também para dançar no palco. Achei o evento incrível, foi muito bom”, disse.

Ao lado da esposa, o auxiliar de escritório Marcelo de Oliveira levou a filha para passear pelo jardim do Palácio de Cristal. Ele foi surpreendido pela aula de dança. “Foi uma surpresa muito boa. Eu trouxe minha filha para correr e brincar pelo jardim, quando vimos a movimentação e resolvemos entrar na brincadeira. É uma forma de toda a família se divertir”, comentou.

Os cinco distritos estão contemplados no plano que vai direcionar ações de prevenção

 A prefeitura apresenta terça-feira (16.05) seu Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR). Pela primeira vez a cidade, com registros de grandes enchentes e deslizamentos deste 1966, tem um plano que contempla toda a sua extensão, todos os distritos, do Centro Histórico à Posse.Com uma série de mapas georreferenciais e propostas de medidas estruturais e não-estruturais para os locais, o estudo vai ser exposto a entidades da sociedade civil no Theatro D. Pedro, às 18h30. Estão convidados para o evento, engenheiros, arquitetos, entidades preservacionistas e representantes do judiciário e legislativo e de outros entes da federação como estado e União.

O plano atualizou os dados de Centro e arredores e agora todos os distritos tiveram levantamento da situação atual e o que fazer para mitigação de deslizamentos e inundações. 

O trabalho já vinha sendo desenvolvido desde 2013 por uma empresa contratada com recursos do Ministério das Cidades para isso, a Theopratique. No início desse ano, o governo pediu que a conclusão desse documento fosse agilizada. O objetivo do estudo é localizar áreas suscetíveis a deslizamentos de terras e pedras, enchentes e inundações.

Estudo reúne dados de órgãos oficiais e entidades de preservação ambiental

Para que o estudo fosse formatado foram aproveitadas informações da APA Petrópolis, da Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro (Fundação Cide), da Base Cartográfica da cidade, do Instituto Terra Nova, do Instituto de Ecologia e Tecnologia de Meio Ambiente (Ecotema) e do Censo de 2010 do IBGE. Também foram feitas mais de 700 visitas a campo e registradasmais de 1,5 mil imagens aéreas e de satélites. Com elas, foi possível produzir mapas geográficos de regiões (traçando os bairros de Petrópolis, algo que não existe até agora), de declividades, de vegetação, de drenagem natural e de domínios geológicos.

Com essas informações, é possível calcular o tamanho dos riscos. Esse cálculo, chamado de Teorema de Bayes, dá um valor que varia de 0 a 1, onde quanto mais próximo de um, maior o risco de acidentes. Todo esse banco de dados alimentou um sistema disponibilizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que determinou 250 áreas de riscos alto e muito alto na cidade.

Entre as medidas apontadas estão limpeza de rios e canais de drenagem, obras de drenagem, obras de contenção, reflorestamento de áreas degradadas, desmonte ou fixação de blocos de pedras (ou até mesmo a implantação de barreiras dinâmicas)e reassentamento de pessoas que moram em áreas de risco alto e muito alto, com consequente demolição das moradias e recuperação ambiental do espaço.

“Por exemplo, no Morro do Ferroviários, no Alto da Serra (1º distrito), e na Rua Timóteo Caldara, Itamarati (2º), o Plano propõem que sejam construídas obras de drenagem e barreira dinâmica, respectivamente, além de reassentamento, urbanização, como melhoria de saneamento”, explica o engenheiro da Theopratique, Luiz Carlos Dias de Oliveira.

Enchentes e deslizamentos registrados desde 1966

Há petropolitanos que aguardam uma unidade habitacional desde a enchente de 1988 que matou 134 pessoas e deixou 3.614 desabrigados. Ocorreram enchentes ainda em 92 (23 mortos), 94 (uma morte), 95 (duas mortes), 2000 (dois mortos), 2001 (57 mortos), 2002 (50 mortos), 2003 (17 mortos) e 2008 (09 mortos). O registro de uma das enchentes mais graves na cidade data de 1966, quando foram registradas 25 mortes.

Em 2002, a prefeitura de Petrópolis criou o aluguel social para atender de forma emergencial até que unidades fossem construídas. Novas tragédias se sucederam aumentando o número de famílias em aluguel social sem a contrapartida de uma política habitacional. Em 2011, depois da tragédia que deixou 73 mortos, por falta de recursos da prefeitura, o Estado assumiu parte do aluguel social e cedeu terrenos à prefeitura para a construção de 1.600 casas, projetos que não foram levados adiante. Uma nova tragédia foi registrada em 2013, com 33 mortos e centenas de desabrigados.

O déficit hoje é de 12 mil casas, com 47 mil pessoas residindo em áreas de risco. O governo defende uma política habitacional de regularização fundiária aliada à construção de moradias, a recuperação com obras estruturais de comunidades já existentes aliada à preservação das encostas e uma fiscalização para frear a ocupação desordenada.  

 

 

Há pouco mais de 20 anos, a jovem Izamari Machado, à época com 21 anos de idade, voltava de um feriadão quando, durante uma ultrapassagem em um local proibido, o veículo em que ela estava se chocou de frente com outro carro, que vinha na direção contrária. O acidente acarretou em seis vítimas, quatro delas ficaram em estado grave. Iza perfurou o pé, sofreu diversos cortes no rosto e convive com as marcas da imprudência no rosto: duas cicatrizes, uma na sobrancelha e outra na boca. Da experiência trágica, a vontade de fazer algo sobre o assunto fez com que a jovem mudasse sua vida para sempre.

Hoje, mestre em engenharia de transportes, formada pela UFRJ, Iza trabalha na Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) realizando projetos para impedir que situações de imprudência vitimem outras pessoas. Iza e funcionários da CPTrans estão envolvidos na campanha Maio Amarelo, de prevenção a acidentes. Um dos destaques da programação, além da caminhada que encerra as ações, programada para o dia 27 de maio, será a simulação do Corpo de Bombeiros, programada para às 9h, no dia 17, no entorno da Praça da Liberdade, palestra de mecânica voltada para as mulheres e de pilotagem defensiva para os motociclistas, além de palestras educativas sobre o tema para escolas e empresas.

 A história de Iza foi compartilhada por ela em uma rede social em um depoimento comovente. No mês de combate à violência no trânsito, a engenheira quis contribuir com o relato para agradecer a todos os profissionais de trânsito e transportes e todas aqueles envolvidos no Maio Amarelo. Iza teve outra chance de mudar seu destino. O carro em que estava ficou completamente destruído. O motorista do veículo, um amigo, teve ferimentos gravíssimos, ficou três meses internado e precisou fazer diversas cirurgias para reconstrução do fêmur e do maxilar. No banco de trás Iza admite que não usava o cinto de segurança – naquela época sequer era exigido o dispositivo no banco traseiro.

“O acidente ocorreu em 21 de abril de 1997, cinco meses antes de ser promulgado pelo Congresso Nacional a lei que criou o Código de Trânsito Brasileiro. Era o final de um feriadão e estávamos no trecho entre Bicas e São João Nepomuceno. Sofremos um acidente, causado por imperícia e imprudência, a ultrapassagem em local proibido, em uma rodovia estadual. Batemos de frente com o outro carro e, felizmente, sobrevivi sem sequelas. Por conta das ironias do destino acabei indo para essa área. Hoje, na CPTrans, lido diariamente com estatísticas de acidentes de trânsito e percebo que as pessoas pouco ligam para as tragédias alheias e muito pouco aprende com elas. Na companhia eu faço projetos priorizando sempre a segurança das pessoas para evitar que casos como o que passei se repitam. Acredito que somente com educação podemos mudar o quadro de perdas de vidas por conta de acidentes de trânsito”, explica Iza.

Acidente na infância também foi decisivo para escolha da profissão diretor técnico operacional da companhia

A engenheira de trânsito não foi a única a escolher a profissão por conta de um desastre no trânsito. O atual diretor técnico operacional da Companhia, Luciano Moreira também sofreu um grave acidente, em 1997, aos 14 anos de idade. Ele estava no banco de carona com seu pai ao volante e o irmão e dois primos nos bancos traseiros do carro. Na volta para casa, no início da tarde, seu pai adormeceu e colidiu com o carro em uma placa na altura do Belvedere, na BR-040. O veículo, Chevrolet Ipanema, teve perda total. A placa ficou intacta. Luciano, o único que usava o cinto de segurança na hora do acidente, carrega a cicatriz em forma de faixa no peito até hoje.

“Eu era o único que estava com o dispositivo de segurança e tenho certeza que se não o usasse teria voado para fora do carro e não estaria aqui para contar essa história. Meu primo botou um pino no braço, teve fratura exposta, meu pai quebrou três costelas, ficou no CTI, mas graças a Deus todos sobrevivemos sem sequela. Na época não foi fácil, foi uma situação chata, mas esse acidente, sem dúvida, foi determinante para a escolha do que queria fazer anos mais tarde”, conta Luciano Moreira.

Formado em engenharia com especialização em engenharia de tráfego, Luciano hoje comanda as ações do trânsito realizadas em Petrópolis. Sua obrigação legal, no entanto, é sempre lembrada diante da experiência traumática. “Como você vê alguém sem cinto de segurança e não faz nada? Não existe isso! Além de minha obrigação remete ao que passei, a uma situação que sobrevivi graças aquele dispositivo. Então, hoje eu busco sempre fazer as ações visando, principalmente, a vida das pessoas. Se uma ação que fizermos a frente dessa companhia salvar pessoa sequer, sei que terei cumprido a minha missão”, contou.

Luciano e Iza são apenas dois dos funcionários que sofreram acidentes que trabalham na CPTrans e buscam diminuir as estatísticas alarmantes que assombram não só no município, mas em todo o país e o mundo. Só em Petrópolis, no primeiro quadrimestre deste ano o Hospital Santa Teresa, referência em trauma, realizou 345 atendimentos às vítimas de acidentes de trânsito. No passado foram registrados 1.797 acidentes ao longo do ano com 1.521 vítimas.

 

 

 

Alunos da rede também participarão de atividades pedagógicas

Oito diretoras da rede municipal de Educação estão participando de um curso de formação no projeto Arte e Descoberta na Fazenda Vira-Mundo, que tem como coordenação Pedagógica o Instituto Superior de Educação Pró-Saber do Rio de Janeiro. O projeto Vira-Mundo funciona em uma fazenda na Posse e promete ampliar o espaço educacional para além dos muros da escola. 

A ideia do projeto é construir com as crianças das escolas da comunidade local uma cidade utópica. “Na medida em que as crianças brincam de inventar um mundo externo, elas vão construindo através dessa experiência seu mundo interno, sua inteligência, suas estruturas de entendimento e compreensão. Aprendemos não somente na escola, mas em todos os outros lugares em que haja interação, troca e experiência. O Projeto Vira-Mundo – Arte e Descoberta, é um programa que pretende construir uma comunidade educadora”, explicou Melissa Lamego, da coordenação pedagógica do Instituto Superior de Educação Pró-Saber.       

Já foram realizados seis encontros de aprofundamento pedagógico da proposta de trabalho da fazenda vira-mundo com o objetivo de sensibilizar e envolver a equipe de diretoras das escolas: E.M Avelino de Carvalho, CEI Ângela Maria, E.M Felix Wan Erven, E.M Moyses Furtado, E.M Taquaril, E. M Arnaldo Dyckerhoff, CIEP Gabriela Mistral e CEI José Gonçalves da Motta, além de duas escolas da rede particular de ensino.

Segundo Melissa Lamego o total de alunos da rede pública envolvidos no Projeto vira-mundo é 1.826. A formação com as diretoras concluiu um módulo.  A partir da próxima semana começam os encontros com os educadores indicados pelas diretoras, cerca de 60. Após esse processo, os alunos também participarão de atividades na fazenda. 

O projeto sugere três etapas de formação. A primeira delas, chamada “Terra à vista” envolve as diretoras da rede. “Essa preparação começa pela construção de estados de espírito, faculdades que são condições de possibilidades para habitar a terra. A segunda etapa se refere à construção de uma cidade. Nesta fase, os alunos das escolas serão convidados a viver uma aventura, em que se  envolverão na transformação e construção desse espaço, fazendo intervenções junto com os educadores, num intercâmbio de conhecimento, a partir de oficinas diversificadas, e todas fundamentadas nos sete focos e dinâmicas do projeto que são: observar, explorar, criar, fazer, bem ser, conviver e debater”, afirma Melissa. 

A terceira etapa sugere um espaço de co-habitação, de convivência e de troca para que toda a comunidade possa se envolver e participar de tudo que a fazenda oferece. “Com as atividades podemos ampliar o conhecimento, não só das crianças e dos jovens das escolas, mas também de suas famílias, através de visitações guiadas, com educadores e especialistas nas temáticas dos sete espaços da fazenda, bem como a participação em oficinas e dinâmica.

Em junho, daremos uma grande festa junina, envolvendo todas as escolas, em um projeto com oficinas de arte e literatura. Para enfim, construirmos uma festa com a valorização da cultura e dos talentos da comunidade”, disse Melissa explicando que “a fazenda vira-mundo não se propõe a ensinar, a ser escola, ela surge de um sonho, do desejo de ser um espaço a mais, de aprendizagem na vida das crianças e jovens do Brejal e Posse. A fazenda quer proporcionar à comunidade local, uma experiência de conquista de uma terra onde a arte, a descoberta, o diálogo e o conhecimento estejam em constante intercâmbio e haja sempre a  valorização dos talentos das pessoas que ali habitam”, finalizou Melissa.

A professora Ana Lúcia de Oliveira está participando dos encontros na Fazenda. “Estou adorando os encontros de formação na Fazenda Vira Mundo. Com toda certeza contribuirão para o nosso aperfeiçoamento. O conhecimento da orientadora do ProSaber, mais as trocas de experiências com meus colegas estão  sendo de grande valia para minha prática docente”, disse.


 

15ª edição do evento será comemorada de 15 a 21 de maio em todo o país 

Em Petrópolis, as atividades começam na terça-feira (16.05)

            A temporada cultural que valoriza a história e memória dos museus em todo o Brasil acontece de 15 a 21 de maio com a 15ª Semana Nacional de Museus. Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM/ MINC), instituições de todo o país oferecem uma série de atividades para o público. Em Petrópolis, os Museus Casa do Colono e Casa de Santos Dumont terão programação especial que começa na terça-feira (16.05). Contação de histórias, gratuidade na visitação e performance lúdica fazem parte das atividades oferecidas nos equipamentos do município.

            “Essa semana é muito importante para incentivar não apenas a visitação aos museus, mas para que as pessoas conheçam mais sua história e memórias”, destaca Ana Carolina Vieira, museóloga do Instituto Municipal de Cultura e Esportes.

Música, histórias e muita diversão vão animar o Museu Casa do Colono com programação especial para os alunos da rede municipal. Com o lema “é brincando que se aprende”, a garotada vai se divertir com contação de histórias e brincadeiras que serão realizadas entre os dias 16 a 19 de maio. Tudo gratuito. Para participar, é preciso agendar previamente os grupos de alunos pelo telefone (24) 2233-1235 / 2247-3715 e pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

De maneira lúdica e interativa, o Grupo Faz de Conta fará a contação de histórias com o projeto “Minha Cidade tem História para Contar”, levando a criançada a uma viagem no tempo. A partir de um cenário ilustrativo, contendo paisagens da nossa região e suas mudanças ao longo do tempo histórico - de colônia à elevação de cidade - os apresentadores enfatizarão sobre a importância da colonização alemã no desenvolvimento da nossa região. Influências vistas até hoje na arquitetura, culinária, música e dança típica, nos nomes de ruas e bairros, e em muitos outros aspectos da Cidade Imperial.

A criançada também vai conferir o projeto “Verso na Viola: Contação de Histórias”. Nele, os músicos e educadores Diego Teixeira e Valéria Wanderley apresentarão contos musicados dos Irmãos Grimm (coletânea de contos infantis do folclore alemão, no original Kinder - und Hausmärchen, como Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, Rapunzel, entre outros), além de cantigas de roda e brincadeiras relacionadas à cultura alemã. Será uma proposta de interação com o público infantil, que participará executando ritmos, coreografias e cantando as histórias. Assim, as crianças levarão um pouco de conhecimento sobre a herança cultural alemã na cidade e um carinho todo especial pelo Museu Casa do Colono, um local tão precioso para preservação da memória e história da cidade de Petrópolis.

Santos Dumont “revive”

            Já no Museu Casa de Santos Dumont o público que visitar o atrativo nos dias 20 e 21 de maio vai se deparar com a figura ilustre do próprio Santos Dumont. Esse conhecido morador será revivido pelo ator Sylvio Costa Filho, que interpretará essa personalidade da aviação e da história. Contando desde os seus sonhos de voar até a ideia de construir a casa e a realização de ambos, “Santos Dumont” promete encantar o público no atrativo em uma visitação pra lá de especial.

            Na performance, o público ainda presencia o personagem caracterizado narrando textos dos escritos de Dumont, além de detalhes e curiosidades sobre o inventor e sua presença na “Encantada”. Outra ação em comemoração à Semana Nacional dos Museus, no atrativo, vai garantir a gratuidade na visitação no dia 18, quando é celebrado o Dia Internacional de Museus.

Serviço

 

Museu Casa do Colono

Onde: Rua Cristóvão Colombo, nº 1034, Castelânea

Visitação: terça a domingo, de 8h30 às 16h

Quanto: Gratuito

Informações: (24) 2247-3715

 

Serviço

Museu Casa Santos Dumont

Onde: Rua do Encanto, nº 22, Centro

Visitação: de terça a domingo, de 9 às 17h30 / 17h (bilheteria)

Quanto: R$ 8 (inteira) / R$ 4 (meia) – no dia 18 de maio gratuito

Informações: 2247-5222 

Serviço será reativado pela Comdep e vai recolher até 20 sacos de materiais na casa dos solicitantes 

O Disque Entulho está de volta para a população a partir de segunda-feira (15.05). Qualquer pessoa poderá ligar para a Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) e solicitar o recolhimento de até 20 sacos de restos de obras, lixo verde, móveis e eletrodomésticos. O atendimento será de segunda a sexta, de 8h30 às 17h, pelo telefone: 2243-7822. O serviço foi interrompido em 2013 com a justificativa de ser muito caro. Com o retorno do Disque Entulho, a prefeitura vai endurecer ainda mais a fiscalização que prevê multas para quem faz descarte de materiais nas ruas. 

De acordo com o Código de Posturas, o gerador é responsável pela destinação adequada do entulho, que é o aterro de Pedro do Rio. O despejo no aterro de qualquer quantidade de restos de obras, lixo verde, móveis e eletrodomésticos pode ser feito de graça, caso os detritos sejam transportados para lá. 

O fim do Disque Entulho acabou espalhando lixo em toda cidade, o que exigiu um grande esforço na coleta e na fiscalização da irregularidade. Desde janeiro até a última quinta-feira (11.05), 34.231 toneladas foram levadas para o aterro de Pedro do Rio. Nesse período, a Coordenadoria de Fiscalização aplicou três multas pelo despejo irregular em calçadas ou ruas e fez outras sete intimações para retirada imediata dos materiais. Quem descarta entulho de maneira inadequada está sujeito a multa de até R$ 800. Paralelo a isso, a Comdep preparou a o retorno da atividade, providenciando toda a estrutura necessária. 

Atualmente, o recolhimento de entulho vem sendo realizado em duas frente no município. Uma é feita pela própria Comdep, com máquinas e caminhões próprios. Nesta sexta-feira, por exemplo, o serviço ocorreu nas ruas Max Manoel Molter, João de Deus e Gaspar Gonçalves (Quarteirão Brasileiro), São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Honduras, Panamá, Pará, Alagoas, Bahia, Vassouras e Vila Ipanema (Quitandinha), Pedras Brancas (Mosela), Duarte da Silveira (Bingen) e Duchas. A Secretaria de Serviços, Segurança e Ordem Pública (SSOP) faz a outra parte do trabalho, coordenando o pessoal da Força Ambiental e utilizando o maquinário e os caminhões da empresa. Nessa semana, eles fizeram esse e outros serviço (capina e roçada, fiscalização do Código de Postura) na Posse, onde recolheram 66 toneladas. 

Como será o Disque Entulho

O Disque Entulho terá um roteiro de bairros a serem atendidos durante a semana (veja abaixo). Basta ligar para a Comdep e fornecer o endereço que o agendamento será realizado conforme o cronograma.  

O agendamento será feito por uma atendente, que vai marcar um horário para passagem do caminhão. O solicitante vai assinar um comprovante de que o serviço ocorreu e, depois, receberá um novo contato da Comdep. O objetivo é um ter retorno sobre como foi o atendimento e medir o grau de satisfação. No dia e hora marcados, o entulho deverá ser colocado devidamente acondicionado em no máximo 20 sacos para a coleta. 

Roteiro do Disque Entulho 

Segunda-feira: Valparaíso, Centro, Caxambu e Morin
Terça-feira: Retiro, Carangola, Roseiral e Jardim Salvador
Quarta-feira: Bingen, Mosela, Quarteirão Brasileiro, Av. Barão do Rio Branco e Atílio Marotti
Quinta-feira: Quitandinha, Independência, Castelânea e Alto da Serra
Sexta-feira: Itamarati, Provisória e Floresta
Sábado: Samambaia, Cascatinha e Estrada da Saudade

Ação foi realizada na manhã desta sexta-feira (12.05) com apoio de Guarda Civil, secretarias de Obras e Habitação, Serviços, Segurança e Ordem Pública eDefesa Civil,além da Polícia Militar 

Área estava sendo “loteada” e alguns deles já tinha até início de fundação para construção de novas casas 

Uma operação liderada pela Secretaria de Meio Ambiente nesta sexta-feira (12.05) coibiu a demarcação irregular de lotes em um terreno invadido no Castelo São Manoel, em Corrêas.  O local possui proprietário e não pode ser ocupado por causa da declividade. Mesmo assim, pelo menos 20 áreas já haviam sido delimitadas para a construção de casas. Algumas delas, inclusive, já apresentavam sinais de começo de obra. 

Há um mês foram feitas denúncias anônimas de queimadas e desmatamento em uma área atrás do Conjunto Habitacional do Castelo São Manoel, mas ao vistoriar, fiscais da Secretaria de Meio Ambiente constataram o loteamento do terreno. Na primeira ida, pelo menos 10 pessoas foram abordadas e orientadas sobre a ilegalidade da ocupação – outras fugiram. Nesta, os fiscais mobilizaram Guarda Civil, Defesa Civil, Secretaria de Obras e Habitação, Secretaria de Serviços, Segurança e Ordem Pública (SSOP) e Polícia Militar para voltar ao local e constataram que alguns desses “lotes” já estavam com escavação para fazer fundações e até mesmo platôs. Ninguém responsável pelo loteamento irregular estava na área no momento da operação. 

“Os lotes estão sendo colocados à venda. Viemos aqui para retirar todas as cercas e as demarcações feitas com mourões e arame farpado e devolver ao município o domínio dessas terras.Estamos aqui também para garantir que essas pessoas que hoje estão promovendo essas invasões não sejam, futuramente, vítimas de uma tragédia”, explicou o fiscal ambiental, Miguel Fausto. De acordo com os fiscais, não há nenhuma autorização para construções por ali. 

A SSOP retirou um caminhão lotado com estacas e arame utilizados para demarcar os lotes. Também foram removidas 15 toneladas de lixo verde e terras. Ainda houve a derrubada de um padrão de luz que já havia sido construído, mas sem qualquer ligação para energia elétrica. O trabalho foi feito por cinco funcionários da Força Ambiental, que contaram com apoio de dois caminhões e uma retroescavadeira. 

Um carro e três guardas civis deram apoio ao trabalho. O Grupamento de Proteção Ambiental (GPA) da Guarda também participou com um carro e dois agentes. Três homens da Defesa Civil e mais três funcionários da Habitação estiveram presentes. Quatro PMs e duas viaturas reforçaram a segurança durante a operação realizada por cinco fiscais ambientais.