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Setor de matrícula da Secretaria de Educação funciona durante todo ano realizando matrículas e transferências.

A rede municipal de ensino de Petrópolis conta atualmente com 42. 161 alunos matriculados. O número corresponde ao somatório das crianças que estão sendo atendidas nos Centros de Educação Infantil (CEI) e nas escolas, inclusive nas conveniadas. O secretário de Educação, Anderson Juliano, esclarece que o setor de matrículas funciona durante todo o ano, de segunda a sexta-feira. O início do ano letivo está marcado para o dia 1º de fevereiro e até lá a expectativa é de matricular mais alunos.

“Os funcionários estão sempre à disposição dos pais e responsáveis. Os pedidos de transferência também são feitos nesse setor. Os pais que estiverem com dúvidas podem entrar em contato com o setor de matrículas que eles têm todas as informações referentes às vagas em cada unidade de ensino”, disse Anderson Juliano.

O setor de matrículas da secretaria de Educação funciona durante a semana das 8 às 18h30. Os telefones são: 2246-8683 e 2246-8685. A secretaria de Educação fica na Rua da Imperatriz, nº 193. Os documentos que devem ser apresentados para se fazer o cadastro para os Centros de Educação Infantil são: certidão de nascimento, carteira de identidade do responsável e comprovante de residência, todos originais. Para a matricula nas escolas que atendem ensino fundamental é necessário apresentar a carteira de identidade do responsável, certidão de nascimento do aluno e declaração de escolaridade de 2016.

“Vale destacar que existem vagas no ensino fundamental para serem preenchidas em várias escolas. A intenção é a de matricular o aluno sempre perto da sua residência. No Caso dos CEIs, temos 63 unidades funcionando na rede e a demanda de crianças cadastradas que estão aguardando vagas é de aproximadamente 2.750”, explicou Anderson Juliano.

 

Medidas que devem ser tomadas em casos de emergências foram discutidas.

Os agentes da Secretaria de Defesa Civil participaram de um grande simulado de desastres naturais na manhã desta quarta-feira (25.01) na Sala de Cooperação da Defesa Civil. Quais medidas devem ser tomadas em caso de chuvas fortes nas madrugadas, feriados e fins de semana e o que fazer em uma situação de emergência foram debatidas entre a equipe e, na sequência, colocadas em prática. O teste foi uma determinação do secretário Paulo Renato Vaz, que aprovou o resultado final.

"A Defesa Civil precisa atuar de forma preventiva. Sempre que acontece um treinamento ou um simulado, a equipe responde de maneira mais rápida e eficaz, porque cada agente aprende e entende como agir em caso de alguma emergência. Esse tipo de trabalho é bastante proveitoso", disse o secretário de Defesa Civil, Paulo Renato Vaz. "O mês de janeiro é o mais chuvoso. Apesar de não ter acontecido nenhuma chuva mais forte, temos que estar prontos para atuar", afirmou.

O simulado começava com uma ligação para o número 199 com uma ocorrência de grande porte. A partir do telefonema, os agentes precisavam apresentar a melhor solução no menor tempo possível. Orientados pelo diretor de Prevenção e Capacitação, Coronel Gileno Alves,  a equipe colocou em prática os procedimentos.

"É lógico que é um treinamento simulado e não existe a adrenalina e o nervosismo. Mas é importante que cada um saiba sua atribuição, como agir e reagir. Nossa equipe está pronta para enfrentar o verão", destacou o secretário.

Prefeito comemorou a retomada das obras do Minha Casa Minha Vida após articulação dele com a Caixa e governo federal

O prefeito Bernardo Rossi vistoriou na manhã desta quarta-feira (25.01) a construção de 760 moradias do programa Minha Casa Minha Vida, faixa I, no Vicenzo Rivetti, Carangola, retomadas em dezembro, depois de terem ficado paradas por dois anos. Durante todo ano passado, como secretário de Estado de Habitação e depois, como deputado estadual, ele se reuniu com a superintendência regional da Caixa Econômica Federal (CEF) para a retomada das obras, que ficaram mais de dois anos paradas. Em novembro, já eleito, o prefeito voltou a se reunir com o banco que libera os recursos do programa habitacional e as obras voltaram no mês seguinte.

A articulação de Bernardo Rossi teve peso decisivo para homologação por parte da CEF da empresa AB Construtora, substituta da antiga empreiteira, que abandonou a obra. Agora, a construção das unidades segue em ritmo normal.

“Temos de recuperar o tempo perdido. São dois anos com obras paralisadas e faltou disposição da antiga administração de deixar questões partidárias de lado para unir forças em prol de uma política habitacional”, afirma Bernardo, contando que em novembro, como prefeito eleito, com reuniões na Caixa e no Ministério das Cidades, foi possível os órgãos terem a segurança necessária para a retomada do projeto. “Essa é uma vitória e agora vamos avançar mais na construção de casas”, destacou o prefeito.

Essas unidades vão beneficiar pessoas que foram atingidas pela chuva de 2011. O objetivo de Bernardo Rossi é encontrar outros locais que possam servir para a construção de mais moradias.

“O foco agora é buscar mais terrenos que possamos oferecer ao governo federal para construção de mais moradias pela Minha Casa Minha Vida”, comentou Bernardo Rossi. O prefeito esteve acompanhado do vice-prefeito, Baninho, do secretário de Obras, Ronaldo Medeiros, e do gerente da Caixa em Petrópolis, Pedro Mattoso.

Informação é essencial para a criação de projetos de segurança de trânsito.

Os dados de acidentes de trânsito, que só no Hospital Santa Teresa somam 501 nos últimos seis meses estão sendo reorganizados e, pela primeira vez, será feito o cruzamento de informações dos Bombeiros, Boletim de Registro de Acidente de Trânsito (BRAT) e da Secretaria de Saúde. Estatísticas de estrema importância para a realização do planejamento estratégico do trânsito e do transporte estavam sendo negligenciadas pela antiga gestão da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) desde agosto.

As análises da Companhia não levavam em conta os dados da Secretaria de Saúde e, por conta disso, os números de acidentes fatais, por exemplos, não considerava a vítima que foi levada pelo Corpo de Bombeiros para o hospital e faleceu na unidade de saúde. Com o modelo de análise adotado pela atual administração, os números irão se aproximar mais da realidade do município.

“Nossa intenção é ter esses dados consolidados e conseguir trabalhar com o real cenário de acidentes. Nossas equipes estão consolidando esses números e, com isso, conseguiremos elaborar projetos mais eficazes para o trânsito e o transporte de Petrópolis”, explicou o diretor técnico operacional da CPTrans, Luciano Moreira.

“Esses dados são importantes para situações de planejamento, coleta de dados, organização de informações, análise de informações coletadas e interpretação. É inadmissível que se deixe esses dados de lado. Sem isso fica difícil fazer um planejamento de trabalho adequado. É mais um problema que encontramos na Companhia e que estamos trabalhando para resolver”, destacou o diretor-presidente da Companhia, Maurinho Branco.

Serviço está sendo finalizado e é mais uma parte das melhorias que o espaço de Itaipava recebe do governo Bernardo Rossi.

O governo Bernardo Rossi segue cuidando de um dos principais patrimônios da cidade, o Parque Municipal de Itaipava, que foi abandonado pela última gestão. A dragagem do lago está em fase final e, agora, será concluída de forma manual. A administração vai contar com o apoio dos Bombeiros nesta última etapa. Este é mais um dos vários serviços que foram postos em dia pelo prefeito, incluindo a capina, limpeza, melhorias da pista entre outros.

A dragagem foi realizada desde semana passada. A Secretaria de Obras cedeu caminhões e retroescavadeira e a Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) fez a limpeza do lago. Esta terça-feira (24.01) foi o último dia de atuação das máquinas, que ainda fizeram a limpeza do Rio Piabanha atrás do Arcádia, também em Itaipava.

Agora, os Bombeiros devem ceder um barco para que os funcionários da Comdep possam fazer o corte de mato onde a retroescavadeira não chega. Este é mais um passo na recuperação de um espaço que foi deixado de lado de lado pelo último governo.

“O que a gente viu quando chegou aqui era um descaso completo com a população: mato alto, sujeira. Eu nunca vi nada igual. Era um absurdo ter deixado o parque do jeito que estava. Agora nós demos uma boa organizada em tudo”, comenta o gerente do Parque Municipal, Roberto Raesk Martins.

Em menos de um mês, o governo já providenciou capina e limpeza, retirada das ervas de passarinho das árvores, conserto dos brinquedos e reforma da cerca do parquinho, reparo dos equipamentos da academia da terceira idade e pintura da fachada.

“Encontramos o parque em estado de abandono, causando insegurança e inclusive em uma situação de risco, pois estava com empoçamento de água, o lago imundo e com possíveis focos de mosquito da dengue.

O trabalho de revitalização foi iniciado assim que assumimos a Fundação e daremos especial atenção ao parque na manutenção do espaço, que é um trabalho de multi-secretarias e será contínuo, mas além da conservação, na regulamentação do uso do parque, que tem que estar sempre aberto para melhor atender ao petropolitano”, destaca o presidente da Fundação de Cultura, Leonardo Randolfo.

CEI Dona Esmeralda Caboclo, no Meio da Serra, não possui encanamento de água e sistema de tratamento de esgoto.

Cinco Centros de Educação Infantil (CEIs) que foram inaugurados pela gestão passada em 2016 apresentam obras não terminadas, além de problemas como infiltração, paredes mofadas, falta de toldos e telas de proteção. Os problemas foram documentados por vistoria feita na segunda-feira (23.01) pelo secretário de Educação, Anderson Juliano e por integrantes do (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE), Conselho Municipal de Educação (COMED) e Conselho de Alimentação Escolar (CAE). O pior caso foi constatado no CEI Dona Esmeralda Cabocla, no Meio da Serra. No lugar a inspeção não encontrou encanamento de água e a rede de esgoto foi canalizada para ser despejada diretamente no leito de um riacho.

“Estarrecedora a situação de espaços que deveriam abrigar crianças em seu primeiro contato com a Educação. Ambiente insalubres e inseguros para elas e um desrespeito aos profissionais. Hoje, a fila de espera por vagas em creche já alcança 2.700 crianças. Falta de responsabilidade submeter bebês e crianças pequenas a ambientes como estes”, afirma Anderson Juliano.

O CEI Dona Esmeralda Caboclo foi inaugurado no dia 29 de dezembro de 2016. Na ocasião, para a festa de inauguração, um caminhão pipa abasteceu a caixa d’água da unidade. Desde então, essa é a única fonte de água localizada no CEI. A casa destinada para a unidade não foi adaptada corretamente para abrigar crianças de até três anos, como foi informado pela gestão anterior. O lugar possui apenas duas salas. Além disso, as paredes de madeira apresentam fendas, há goteiras no telhado, sinais de cupins foram encontrados nos cômodos, o refeitório possui ventilação ineficiente, tendo, inclusive, no mesmo espaço, acesso para um banheiro.

O telhado já apresenta desníveis. O banheiro destinado às crianças não possui box e há apenas um sanitário. No lado de fora a realidade é ainda pior: há uma pequena varanda sem telas de proteção, o piso está completamente irregular, não há telas e cercas para a proteção das crianças e na parte de trás da casa, existe um abismo: na parte de baixo passa um riacho e ao lado encontra-se um imóvel residencial. Não foi construído um solário, lugar destinado ao banho de sol das crianças e também não foram colocados brinquedos.

“Esse local não possui as mínimas condições de abrigar uma unidade escolar. Como gestor, não posso permitir a abertura de um CEI que não possui encanamento e tratamento de água, onde o esgoto é despejado in natura. Além disso, não há telas de proteção, área de recreação, não colocaram nem um fogão na cozinha. O refeitório é muito pequeno e tem apenas um basculante para a circulação do ar. O local destinado à dispensa não possui prateleiras para armazenar os alimentos, onde eles seriam depositados? No chão? É um absurdo completo. A quantidade de banheiros não é adequada também”, disse Anderson Juliano.

Segundo a verificação feita pela secretaria, a antiga gestão disse aos moradores da comunidade que o lugar abrigaria 30 crianças.

“A casa não tem a mínima condição de funcionar como escola. Essas crianças terão que ser atendidas em outras unidades. A secretaria de Educação vai providenciar o encaminhamento”, explicou Anderson Juliano.

Integrante do SEPE, Rose Silveira disse que o sindicato vai denunciar a situação do CEI ao Ministério Público.

“Nunca observamos uma situação como essa. É inacreditável. A caixa d’água foi colocada no forro do telhado, que é de madeira, o telhado já está arriado, não tem espaço nas salas para as crianças dormirem, não há móveis e nem fogão. A unidade foi inaugurada com material emprestado de outra escola. Um Centro de Educação Infantil tem que ter muro, proteção, área de lazer para as crianças. Diante desse caos e desrespeito com a população, o SEPE vai pedir a revogação do decreto de criação desse CEI”, afirmou Rose.

Falta de segurança e infiltrações

Todos os contratos feitos com as empresas responsáveis pelas obras feitas nos CEIs que foram inaugurados no ano passado serão revistos. Há indícios que algumas obras tenham sido entregues sem os acabamentos previstos. O CEI Lota de Macedo Soares, foi inaugurado no dia 28 de outubro. No imóvel, que é alugado, o aterramento mal feito na piscina já apresenta sérios desníveis, o que compromete a segurança das crianças e impede o aproveitamento total do terreno. O lugar está precisando de capina e as árvores precisam de poda urgente. Faltam telas nas janelas e portões de segurança nas escadas. Além disso, não foi construído um solário com piso adequado.

Localizado em Corrêas, o CEI Irineu Marinho foi inaugurado em junho de 2016. A inspeção da Secretaria constatou que falta corrimão na escada que dá acesso ao segundo andar, faltam toldos no pátio, onde as crianças brincam, além de vidros na porta do refeitório. Em Araras, o CEI Denise Bessa também foi inaugurado em junho de 2016. Na unidade faltam telas de proteção na escada e capina.

Já o CEI José Gonçalves da Motta, localizado na Posse, que também foi inaugurado em junho do ano passado, o forro está despencando no corredor, já que a unidade passou por reforma, mas o telhado não foi modificado. Há mofo ocasionado pelas infiltrações na maioria das salas e no berçário, o problema é mais preocupante: por causa do caimento feito no solário, quando chove, a água entra no berçário, alagando a sala onde ficam os berços dos bebês. Além disso, o local é muito abafado e os ventiladores prometidos não foram colocados nas salas. Faltam vidros nas janelas e não telas de proteção na despensa. O escovódromo não foi instalado.

“Estamos verificando de que forma o dinheiro público foi empregado nessas obras. Os responsáveis terão que responder por cada problema. O que não podemos permitir é que a comunidade e principalmente, as crianças, sejam lesadas por isso”, apontou o secretário de Educação.

 

O Restaurante Popular ganhará um cardápio diferenciado nesta quarta-feira (25.01(), integrado a XVI edição do Petrópolis Gourmet. Em parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, a organização do evento levará os chefs Rodrigo Trindade, Christian Cox e Antônio Lo Presti para elaborar um prato especial que será servido durante todo o expediente.

Por dia, o Restaurante Popular Regina Lourdes Vieira, no Centro, serve mil refeições a R$ 1,00, além de 500 cafés da manhã a R$ 0,50 e são produzidas ainda 350 quentinhas que são entregues fora da unidade. A participação do Restaurante Popular no evento gastronômico foi acertada nesta semana, e a secretária Denise Quintella explicou que a ação vem ao encontro das melhorias contínuas aos serviços e projetos oferecidos pelo setor.

 “Quando assumi a pasta, eu abracei as propostas do prefeito Bernardo Rossi de promover a valorização e melhorias na qualidade de vida dos petropolitanos. O evento vem com a proposta de atingir a todos os públicos, provando que podemos usar a criatividade e o bom gosto ao produzir nossos pratos do dia a dia”, afirma.

Baile da terceira Idade retornará ainda neste semestre

Em visita ao Restaurante Popular, Denise Quintella atendeu solicitação de muitos usuários: retornar com os bailes da terceira idade. A previsão é que nos próximos meses os encontros voltem a acontecer.

“Nós vamos buscar parcerias com a Fundação de Cultura para verificar se encontramos um músico voluntário para tocar no local, pois ainda não temos verba para contratação. Mas, o desejo é que os bailes voltem a acontecer o quanto antes. Se algum músico se habilitar a realizar esse trabalho conosco, basta que nos procure através do telefone (24) 2233-8122”, afirma Denise Quintella.

O prefeito Bernardo Rossi entregou nesta terça-feira (24) um carro que ficará à disposição do atendimento aos adolescentes das Casas da Acolhida. O veículo, um Volkswagen Bora, foi recebido pela secretária Denise Quintella, da Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac), que encontrou metade dos veículos da secretaria sucateados, sem condições de utilização. O modelo sedã será destinado ao atendimento de 12 meninos e meninas em situação de risco social.

Atualmente, a Casa da Acolhida dos Meninos, na Coronel Veiga, tem seis adolescentes e a das Meninas, em Corrêas, mantém o mesmo número. Cada unidade tem capacidade para atender até 20 jovens, com idade entre 12 e 18 anos. São pessoas que tiveram os vínculos familiares rompidos, cujas famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitadas de cumprir sua função de cuidado e proteção.

“Sabemos que esses adolescentes precisam de cuidados. São menores atendidos pela Prefeitura, que têm necessidades desde as mais básicas, como ir ao médico, até as mais complexas, como as que envolvem o trabalho de reintegração com as famílias e também atividades que possam proporcionar momentos de cultura e lazer”, destacou o prefeito.

Para a secretária Denise Quintella, o veículo chega em um momento crucial para atender as demandas dos adolescentes. Ela enfatiza que vem buscado soluções para o problema dos carros sucateados e que os meninos e meninas das Casas da Acolhida não podem ser penalizados com esse problema.

“Infelizmente encontramos uma série de problemas, são mais de R$ 500 mil em dívidas acumuladas da gestão anterior. Temos trabalhado que a falta de organização do passado não chegue às pessoas atendidas pela Setrac. Estamos revertendo essa situação para podermos avançar”, afirma a secretária.

 

Mais de três mil pessoas aguardam para realizar o exame no município

O aparelho de ressonância magnética do Hospital Alcides Carneiro (HAC) começará a funcionar neste trimestre. Adquirido com verbas federais por R$ 3 milhões, o aparelho – comprado há um ano – não entrou em funcionamento, pois a obra de instalação não foi feita pelo governo anterior.  Se estivesse em operação, a máquina realizaria uma média de 20 exames por dia, ou seja, neste um ano de espera, cerca de 4.800 petropolitanos já estariam com os seus diagnósticos definidos. Esse fato gerou uma fila de mais de três mil pessoas que aguardam para realizar o exame.

O prefeito Bernardo Rossi considerou o fato inadmissível, uma vez que o procedimento contratualizado pelo município prevê a realização de apenas 140 ressonâncias por mês em unidades particulares.

“O aparelho foi adquirido por meio de emenda parlamentar no valor de R$ 2,8 milhões e contou ainda com o investimento do município de R$ 864 mil. A ressonância chegou e ficou guardada até a conclusão da obra da sala que durou aproximadamente 10 meses. Neste período, se estivesse em operação, hoje nós não teríamos essa fila tão grande para realizar o exame”, revelou.

Para entrar em funcionamento, o secretário da Saúde, Silmar Fortes, explicou que é preciso contratar uma equipe de profissionais e realizar os testes de ativação do campo magnético.

“A direção do hospital já me encaminhou uma solicitação de contratação da equipe, que seriam dois médicos, dois técnicos radiologistas e um técnico de enfermagem inicialmente. A contratação será realizada e neste período será preciso ativar o campo magnético e realizar os testes, para que os treinamentos de equipes ocorram no próximo mês. Nossa expectativa é que em março já possamos abrir a agenda para diminuir a fila que temos para o procedimento.”, afirmou.

Silmar Fortes enfatizou que um dos ganhos da implantação do novo serviço é garantir mais agilidade nos diagnósticos e uma economia significativa do município, que atualmente contrata o serviço.

“Após os testes e treinamentos das equipes, nós vamos divulgar um protocolo de solicitação do exame para os médicos do município. Com a implantação do serviço Petrópolis ganha ampliação no atendimento em todo o sistema de saúde, além de nos proporcionar economia na redução de pedidos de exames em unidades particulares.”, destacou.

 

Os secretários de Educação, Anderson Juliano e de Defesa Civil, Paulo Renato Vaz, participaram de uma reunião na manhã desta terça-feira (24.01) com representantes da ONG internacional Save The Children e do Instituto C&A e confirmaram uma parceria voltada para a prevenção de desastres das chuvas em Petrópolis. O projeto tem como objetivo agregar ao Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudecs) a participação de crianças, adolescentes e professores na criação de rotas de fugas, no mapeamento das áreas de risco no entorno das escolas e no desenvolvimento de projetos para cuidar de questões de risco dentro de um modelo comunitário, participativo e integrador.

Além dos resultados para a Educação, o projeto propõe a criação ou manutenção dos NUDECs próximos as 10 escolas participantes. Desta maneira, as ações de resposta e preparação podem ser facilitadas nas comunidades ou territórios onde o projeto atua.

“A ideia da Defesa Civil nas escolas é exemplar, já que trabalhamos com a prevenção. Com os jovens integrados nesse trabalho, a tendência é fortalecermos a resiliência no futuro", disse o secretário Paulo Renato Vaz.

"O projeto é pioneiro no Brasil e Petrópolis foi a cidade escolhida. Estamos trabalhando para aproveitarmos essa integração entre a Defesa Civil e crianças, adolescentes e professores da melhor maneira possível", afirmou Anderson Juliano.

De acordo com o coordenador do projeto Save The Children, Tião Guerra, o objetivo principal é envolver três diferentes públicos: comunidade escolar, sociedade civil e poder público em ações de formação, mobilização para a atuação em rede.

“O projeto trabalha basicamente com a mudança de comportamento. Queremos criar condições para que o espírito comunitário e a corresponsabilidade sejam fortalecidos”, explicou.

As 10 escolas participantes do projeto são: E.M Luis Carlos Soares – Morin; E.M Clemente Fernandes – 24 de Maio; E.M Alto Independência – Alto Independência; E.M Santa Teresinha – Pedro do Rio; E. A Araras – Araras; E.M Beatriz Zaleski – Posse; E.M Amélia Antunes – Madame Machado; E.M Prof. Nilton São Tiago – Nogueira; E.M Fábrica do Saber – Cascatinha; E.M Johann Noel – Bingen.