Objetivo foi orientar funcionários das secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Assistência Social sobre dúvidas habituais de beneficiários que querem começar um pequeno negócio
Cerca de 50 funcionários das secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Assistência Social participaram de uma palestra nesta sexta-feira (01/08) que abordou mitos sobre empreendedorismo e Bolsa Família. A palestra é uma parceria da Prefeitura com o Sebrae.
O objetivo foi orientar as equipes de Assistência Social que prestam atendimento para beneficiários do programa e também quem trabalha na Sala do Empreendedor sobre as principais dúvidas de quem recebe o auxílio e deseja iniciar um pequeno negócio. A maior delas é sobre o risco de perder o Bolsa Família caso formalizem um trabalho.
O consultor do Sebrae, Eduardo Brasil Barbosa Junior, explicou que, pelas regras do programa, há uma regra de proteção quando o beneficiário obtém um aumento de renda. Para receber o valor completo, a renda média de cada integrante da família deve ser de até R$ 218. Caso a renda média seja de até R$ 759, essa família recebe 50% do valor pelo período de um ano. Ou seja, iniciar um negócio (como formalizar um MEI, por exemplo) não implica, obrigatoriamente, no cancelamento imediato do benefício.
"As vezes a pessoa tem condições de ter um bom faturamento, mas não empreende por ter medo de ficar sem a certeza da renda que vem do benefício. Você pode empreender e ainda manter o Bolsa Família de acordo com a regra de proteção", explicou Eduardo Brasil Barbosa Junior.